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Investigação sobre gestão do Cruzeiro avançou em alguns pontos, diz MP

Presidente Wagner Pires de Sá, do Cruzeiro, é investigado por Polícia Civil de Minas Gerais e Ministério Público - Bruno Haddad/Cruzeiro
Presidente Wagner Pires de Sá, do Cruzeiro, é investigado por Polícia Civil de Minas Gerais e Ministério Público Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

14/05/2020 18h15

O Ministério Público de Minas Gerais informou, na tarde de hoje (14), por meio de nota, que alguns pontos da investigação sobre os supostos crimes cometidos pela antiga diretoria do Cruzeiro — liderada por Wagner Pires de Sá e Itair Machado — estão avançados.

O órgão avalia irregularidades na gestão anterior do clube desde maio do ano passado. O trabalho é feito ao lado da Polícia Civil de Minas Gerais.

"As apurações estão em andamento por meio de Procedimento Investigatório Criminal instaurado no MPMG e de Inquérito Policial, conduzidos em sigilo. As investigações estão evoluindo e avançadas em alguns pontos. O foco tanto do MPMG como da Polícia Civil de Minas Gerais é a busca de provas de fatos que possam caracterizar a prática de crimes", explicou o órgão por meio de nota.

A pandemia do novo coronavírus fez com que o trabalho do MPMG recuasse. A Prefeitura de Belo Horizonte determinou a paralisação das atividades em 19 de março. Desde então, as investigações tiveram um ritmo mais lento.

Veja, abaixo, a nota oficial do Ministério Público de Minas Gerais:

As apurações estão em andamento por meio de Procedimento Investigatório Criminal instaurado no MPMG e de Inquérito Policial, conduzidos em sigilo. As investigações estão evoluindo e avançadas em alguns pontos.

O foco tanto do MPMG como da Polícia Civil de Minas Gerais é a busca de provas de fatos que possam caracterizar a prática de crimes. Muitos fatos trazidos na representação, em notícias publicadas e em outras fontes, embora possam caracterizar irregularidades estatutárias e, até mesmo, ilícitos civis, fogem ao escopo dessas apurações.

Apesar de limitações impostas pelo momento de pandemia do novo coronavírus, muitas análises estão sendo feitas a partir de material já existente, como documentos e informações obtidas em computadores apreendidos. Não há como prever um término, mas trabalha-se com a ideia de uma conclusão parcial das investigações em relação a fatos em que a prova já seja satisfatória, prosseguindo-se em relação a outros fatos, em fases.

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