Vices hesitam, e Wagner Pires tenta convencê-los de renúncia no Cruzeiro
Resumo da notícia
- Wagner Pires Sá tenta convencer vices de renúncia para cumprir acordo feito com Zezé Perrella
- Hermínio Lemos e Ronaldo Granata, vices do Cruzeiro, ainda não se manifestaram sobre renúncia aos cargos
- Tentativa de renúncia da dupla é para antecipar eleição presidencial, inicialmente marcada para outubro 2020
- Se não houver acordo para a renúncia, haverá a votação para afastamento por 120 dias da diretoria
O acordo firmado entre Wagner Pires de Sá e Zezé Perrella, o qual pretende antecipar a eleição presidencial no Cruzeiro, ainda requer a aprovação de dois membros da diretoria: Hermínio Lemos e Ronaldo Granata. Eles são vice-presidentes da atual gestão e têm que dar o aval para que a cúpula renuncie até o fim de 2019.
O mandatário cruzeirense se reuniu com Perrella e Granata na manhã de ontem (12) a fim de avançar nas conversas para a realização de novo pleito em janeiro de 2020. Ainda não houve acordo, já que Hermínio precisa ser convencido de que este é o melhor momento para a renúncia.
"Não fui à sede [ontem pela manhã]. Não parei para pensar sobre isso. Estou tão focado em tirar o Cruzeiro dessa situação que não consigo pensar em eleição nova ou em seguir à frente do clube. Vamos esperar o Cruzeiro sair dessa situação incômoda para discutir a questão referente à eleição", disse ao UOL Esporte.
A posição de Hermínio é semelhante à de Ronaldo Granata, mesmo que não se manifeste de forma oficial. A dupla rompeu com a diretoria antes mesmo do início da gestão de Wagner Pires de Sá por causa dos excessos e nem sequer participou da criticada administração feita por Itair Machado e Wagner Pires de Sá.
Um dos pontos no acordo feito entre Zezé Perrella e Wagner Pires de Sá era para que houvesse a demissão de Itair Machado, como aconteceu anteontem, e a renúncia da cúpula para a realização de novas eleições.
Se não houver a saída da diretoria, o Conselho Deliberativo fará reunião extraordinária, como a marcada para 21 de outubro, com o intuito de votar o afastamento da atual gestão por até 120 dias.
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