Citadini obtém liminar na Justiça e volta a ser candidato no Corinthians
Antonio Roque Citadini obteve uma liminar na Justiça na tarde desta segunda-feira e está de volta à corrida presidencial do Corinthians. O candidato havia sido impugnado na última semana por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na última sexta-feira, o juiz Luis Fernando Nardelli, do Fórum Regional do Tatuapé, em São Paulo, negou o pedido de liminar feito por Citadini para cancelar a impugnação de sua candidatura à presidência do clube paulista.
Após ter um pedido de liminar negado, Antonio Roque Citadini entrou um agravo de instrumento nesta sexta-feira (19) para que a impugnação de sua candidatura à presidência do Corinthians seja negada em segunda instância. Dessa vez, ele recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
"Ocorre que o agravante não está a exercer cargo de direção, o que afasta de pronto a declaração de inelegibilidade. Cuida-se de mera postulação pleiteada pelo agravante e pelos demais integrantes da Chapa "Corinthians Mais Forte". A bem da verdade, não se sabe sequer se a chapa sairá vitoriosa na eleição que ocorrerá brevemente. Assim, não pode prevalecer a decisão que declarou inelegível o agravante, impedindo-o de disputar o cargo de Presidente da Diretoria do clube", disse o desembargador José Luiz Mônaco da Silva.
O oposicionista também deu entrada no Conselho Deliberativo do clube com mais de 50 assinaturas de conselheiros para que ele possa concorrer ao pleito, que está marcado para ocorrer em 3 de fevereiro.
A comissão eleitoral do Corinthians entendeu que por ser membro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Citadini é equiparado a magistrados, que não podem exercer cargos de direção em associações que não sejam de classe.
Com a liminar obtida por Citadini, o pleito corintiano volta a ter cinco candidatos. Além dele, concorrem à presidência Felipe Ezabella, Andrés Sanchez, Romeu Tuma Júnior e Paulo Garcia.
A comissão do Corinthians, porém, irá se decidir nesta segunda-feira sobre os novos processos que envolvem a possível impugnação de três candidatos: o próprio Citadini, Andrés e Garcia. Eles são investigados pelo possível envolvimento na polêmica de sócios anistiados.
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