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"Paulinho de Tite" ajuda até Messi e cala críticos no Barcelona

Paulinho comemora o gol que garantiu a vitória do Barcelona no último sábado (16) - AFP PHOTO / PIERRE-PHILIPPE MARCOU
Paulinho comemora o gol que garantiu a vitória do Barcelona no último sábado (16) Imagem: AFP PHOTO / PIERRE-PHILIPPE MARCOU

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/09/2017 04h00

Jogo complicado para o Barcelona. 39 minutos do segundo tempo. Messi avança pelo meio e acha Paulinho, que entra na área, ganha no corpo do marcador e chuta para o gol: 2 x 1. Virada e vitória dos catalães sobre o Getafe para manter os 100% no Campeonato Espanhol. A cena é uma novidade para a equipe atual do brasileiro, mas não para o próprio jogador e quem o acompanha na seleção brasileira.

Após semanas de críticas de torcida e imprensa, Paulinho precisou de pouco tempo para mostrar que pode ajudar Messi e o time catalão a desafogar a pressão em jogos mais difíceis. E exatamente como faz na seleção.

Jogando como Tite o utiliza no time brasileiro, Paulinho não deixou de lado a característica de um combate mais forte na marcação do meio, mas aproveitou as brechas e se apresentou como opção ofensiva.

“O tempo ajuda, te deixa mais experiente. Passo a entender o momento certo de subir, de dar opção, de me apresentar no espaço certo”, comentou o meia, antes do último jogo pela seleção brasileira – contra a Colômbia, em Barranquilla.

Antes de trocar o Guangzhou Evergrande pelo Barcelona por 40 milhões de euros (pouco mais de R$ 150 milhões), Paulinho tinha a preocupação de não deixar a função que exercia com Tite. Em pouco tempo de trabalho com Ernesto Valverde no time catalão, percebeu que seria utilizado de maneira semelhante à que atua na seleção brasileira.

Em nove jogos sob o novo comando na seleção, foram cinco gols – contra Argentina, Uruguai (3) e Equador.

Mesmo sem o tempo em campo que tem na seleção, a ideia do meia é reforçar a veia ofensiva no Barcelona, mantendo o alto nível a cerca de nove meses da Copa do Mundo.