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Perto de acordo com Bahia, City já conversa sobre Liga do Brasileiro
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As conversas entre o grupo City e o Bahia para venda da SAF avançaram mais casas e estão próximas de uma conclusão. Tanto que o grupo pertencente à família real de Abu Dhabi já conversa sobre a Liga do Brasileiro e a gestão do futebol do clube. Mas ainda faltam questões a serem resolvidas antes de o acordo ir para votação do Conselho Deliberativo e sócios do Tricolor baiano.
O acordo será para a compra de 90% de uma SAF a ser formada pelo Bahia. O valor ainda não está fechado. Há o entendimento de que o City chegaria para formar um time para disputar entre no top 6 do país.
Criado em maio de 2013, o grupo City é o dono do Manchester e de uma rede de 12 clubes pelo mundo, todos atuando como subsidiários do time inglês. Seu proprietário majoritário é a empresa Newton Investment and Development LLC, cujo dono é o Sheik Mansour bin Zayed al-Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi.
Desde o ano passado, o City tem conversado no mercado brasileiro para a aquisição de um clube. Houve sondagens ou negociações com o Atlético-MG, Vasco e Athletico-PR. Mas nenhuma delas foi para o trâmite final.
Uma das principais preocupações do grupo City são as dívidas dos times com os quais negocia. É feito uma Due Dilligence (auditoria) detalhada nas contas dos clubes interessados. No caso do Bahia, uma dívida antiga com o Banco Opportunity, fruto de parceria anterior, chegou a travar as negociações. Mas isso já foi resolvido.
Por conta desse levantamento detalhado, que já dura meses, a tendência é que a proposta de compra já seja fechada com detalhes complexos. Até por isso, dirigentes do City já têm conversado com o Bahia e com outros clubes sobre as negociações da Liga para organizador o Brasileiro. Quem toma a frente das conversas é Ferran Soriano, CEO do grupo City.
Além disso, o Bahia também tem tido conversas informais com os dirigentes do grupo de Abu Dhabi sobre a gestão do futebol. Ressalte-se que até o momento não há nenhuma participação direta no futebol do clube.
O principal foco das negociações entre as partes, no entanto, continua a ser a estruturação do negócio da venda da SAF. O modelo é de negociar 90% da empresa para o grupo, com o Bahia mantendo 10% das golden shares, que permitem vetos a trocas de camisas, símbolo e cidade, como previsto na Lei da SAF. Ainda não foi fechado um valor.
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