Corinthians costura acordo para pagar dívida com jogador que atuou 2 vezes

Depois de sofrer bloqueios de mais de R$ 700 mil em suas contas correntes, o Corinthians costura acordo com o volante Jean para encerrar duas das três ações que o volante move contra o clube. O meio-campista manteve contrato com o Alvinegro entre 2016 e 2020, mas só atuou duas vezes.

No último dia 27, os advogados das duas partes assinaram documento para informar a 5ª Vara Cível do do Tatuapé que estavam em fase de elaboração de acordo para por fim à demanda. O documento relata que o trato engloba outra ação na qual Jean cobra o Corinthians e que tramita na 2ª Vara Cível do Tatuapé.

Na mesma petição, clube e jogador pedem para que R$ 755.196,93 bloqueados das contas do Corinthians por causa da ação na 5ª vara sejam integralmente transferidos para uma conta judicial para serem usados também no abatimento da dívida cobrada no outro processo. O pedido visava impedir que o valor bloqueado a mais num dos processos fosse liberado, diminuindo o montante disponível para o trato. Porém, ao menos parte dele já havia sido liberada pela Justiça. A petição que informa sobre o acordo não a forma de pagamento que está sendo costurada.

A cobrança na 5ª Vara, feita por meio da Jean Carlos de Souza Irmer - ME, se refere a valores que o volante aponta serem devidos por conta de sua rescisão contratual em setembro de 2020. O montante cobrado inicialmente era de R$ 381.559,18.

Nesse processo, no último dia 10, foram penhorados R$ 530.325,00 encontrados em contas corintianas. A quantia foi considerada suficiente para quitar a dívida. Também havia sido determinada a liberação de valores excedentes.

Só que, na 2ªVara, o volante cobra inicialmente R$ 827.739,58 relativos a direitos de imgaem. Além dessas duas ações englobadas pelo acordo, Jean também aciona o Corinthians na Justiça do Trabalho.

Hoje no Juventude, o volante foi contratado durante a gestão de Roberto de Andrade, atual diretor de futebol, na presidência. O acordo para sua rescisão foi feito no último mandato de Andrés Sanchez como presidente.