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REPORTAGEM

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Taunsa, que deu calote no Timão, é cobrada na Justiça por transportadora

10/05/2022 04h00

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A Taunsa, patrocinadora que deu calote no Corinthians, sofreu nova cobrança na Justiça. Nesta segunda-feira (9), foi distribuída ação de execução de título extrajudicial no valor de R$ 35.018,72 contra a empresa do ramo do agronegócio na 5ª Vara Cível de Araçatuba. A dívida é cobrada pela Rodofrota Transportes Rodoviários e Logística.

Como revelou a coluna em março, a Taunsa não pagou valores combinados ao Corinthians por contrato válido até dezembro de 2023. Também conforme revelou este colunista, em reunião do Conselho Deliberativo do clube, no último dia 25, a direção alvinegra explicou que um pagamento à vista deveria ter sido feito pela parceira no valor de R$ 18 milhões em dezembro do ano passado. E que foi combinado o pagamento de pelo menos mais R$ 6 milhões parceladamente em 2022.

Ainda segundo relato da diretoria aos conselheiros, até a data da reunião, nada havia sido recebido pela agremiação. Foi informado que o caso estava no departamento jurídico do clube. Ao menos duas notificações já foram enviadas pelo Corinthians para a empresa cobrando a dívida.

O Corinthians esperava pagar integralmente as remunerações de Paulinho com o dinheiro gerado pelo contrato com a Taunsa. Apesar do imprevisto, a diretoria, quando se manifestou sobre o assunto, afirmou que não atrasou os pagamentos ao meio-campista.

Como mostrou a coluna do jornalista Diego Garcia, no UOL, a Taunsa já havia sofrido pelo menos três processos por falta de pagamento. A dívida reclamada agora pela prestadora de serviços de transportes rodoviários de carga refere-se a pagamentos que deveriam ter sido feitos entre setembro e novembro de 2021.

O valor original do débito é de R$ 31.449,78. O montante cobrado inclui correção monetária e juros. A Rodofrota pede para que a Taunsa seja citada para pagar o débito em três dias, tendo bens penhorados como garantia de pagamento se não fizer a quitação nesse prazo. A coluna telefonou e mandou mensagem para Cleidson Cruz, CEO da Taunsa, mas não obteve resposta até a conclusão deste post.