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Seleção brasileira sofreu para ir à final olímpica por ser previsível
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Deu sono assistir a México x Brasil na madrugada desta terça (3) pelos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Ainda bem que deu para espiar as apresentações de Simone Biles e Flávia Saraiva na trave na ginástica olímpica. Deu para acordar um pouco.
A sonolência que a partida da seleção masculina de futebol provocou neste blogueiro ajuda a explicar o sofrimento do time de André Jardine, que se classificou para a final nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.
A Seleção Brasileira jogou como seu técnico gosta. Controlou a partida, teve maior posse de bola (67%, segundo o Sofascore) e pressionou o adversário após a perda da redonda.
Mas, quando chegava perto da meta mexicana, nada acontecia. Faltaram triangulações, dribles, rapidez, invasões à área adversária e chutar de longe. Contando a prorrogação, o Brasil fez 12 finalizações contra 9 do México.
Como já acontecera contra o Egito, o Brasil foi previsível. Dessa forma, o jogo ficou confortável para a defesa mexicana.
Após o 0 a 0 no tempo normal, a prorrogação seguiu na mesma toada. Nos pênaltis, Santos fez uma defesa, e o Brasil venceu por 4 a 1.
A classificação para a semifinal foi mais sofrida do que precisa ser. Com mais qualidade do que o rival, a equipe de Jardine poderia ter assegurado a vaga na final no tempo normal, se fosse menos previsível.
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