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Polícia do Rio planeja escoltar comboio de organizadas que irão ao Uruguai
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) estuda a possibilidade de escoltar até São Paulo os ônibus que irão ao Uruguai levando torcedores do Flamengo para a decisão da Copa Libertadores, dia 27 de novembro, diante do Palmeiras. A ideia é manter contato com polícias dos outros Estados pelos quais o comboio passará, no caso São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de maneira que sejam minimizados os riscos de encontros entre organizadas dos dois times.
Para isso, a PM do Rio irá trocar informações com os sistemas de inteligência das polícias brasileira e uruguaia. "Ficaremos atentos aos deslocamentos das caravanas que sairão do Rio de Janeiro e passará por São Paulo e outros Estados. Essa troca de informações sempre houve, sempre ficou em nosso monitoramento, mas demandaremos uma atenção ainda maior a esse jogo, em contato com polícias estaduais e a Polícia Rodoviária Federal. Isso já está nos nossos objetivos", antecipa o tenente coronel Hilmar Faulhaber, comandante do batalhão especializado em policiamento de estádios da PMRJ.
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Organizadas que estão banidas dos jogos do Flamengo, como a Raça Rubro-Negra e Torcidas Jovem, poderão viajar normalmente. "Por ser uma partida em outro país, não temos como aplicar nossas medidas judiciais, não temos como evitar o deslocamento delas", explica o tenente coronel. Ambas estão cumprindo punição de afastamento dos estádios, seus componentes não podem comparecer às partidas usando camisas, levando bandeiras, faixas e instrumentos. "Mesmo assim mantemos vigilância constante porque há integrantes que insistem em ir aos estádios", ressalta Faulhaber.
Torcidas organizadas de outros times do Rio de Janeiro também sofreram esse tipo de penalidade, como Força Jovem (do Vasco), Young Flu e Fúria Jovem (Botafogo). A enorme rivalidade entre palmeirenses e rubro-negros preocupa o policiamento do Rio de Janeiro, como teria sido na final da Libertadores de 2020, caso não vivêssemos a pandemia do novo coronavírus. Palmeiras e Santos disputaram a decisão passada no Maracanã e uma enorme estrutura policial teria que ser mobilizada, caso os torcedores pudessem ir à partida, então restrita a cerca de 5 mil a 7 mil convidados da Conmebol e dos clubes.
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