Carille confirma novo titular na lateral e nega que impeachment interfira

Fábio Carille fará modificações no Corinthians em razão da parte física, mas uma troca é técnica. Moisés, que defendeu o Bahia em 2016 e iniciou o ano como titular, cede a partir de agora a posição para Guilherme Arana, de volta da seleção sub-20. Nesta sexta, Carille confirmou essa troca, adiou a escalação da equipe que, no sábado, visita o Audax. Ele só negou que o impeachment, a ser votado segunda no Conselho Deliberativo, possa interferir.
"Sim (Arana na equipe). É o processo natural, ele era o substituto do Uendel e, com a saída dele, passa a ser titular", comentou Carille.
"Não gosto de fazer isso. O que eu gosto é de confirmar a equipe, mas não deu 36 horas do jogo de quarta ainda. Alguns jogadores reclamaram de cansaço, por isso treinei a outra equipe, mas vou definir amanhã. A única certeza é a volta do Arana, que era o substituto imediato do Uendel e só não começou no time porque estava na seleção", acrescentou.
"O impeachment não está influenciando. Independente de qualquer coisa, aqui é pressão se você perde qualquer jogo. Acho que isso não muda e temos tranquilidade para trabalhar aqui", disse ainda.
Sem Marlone e Giovanni Augusto, que têm volta estimada para quarta, e Marquinhos Gabriel, que ainda deve permanecer uma semana fora, o Corinthians poderá ter ainda os desfalques de Fellipe Bastos e Jô, que não treinaram no campo nesta sexta. Independente da escalação, que assim pode ter Camacho, Léo Jabá e Kazim, as estratégias estão desenhadas.
Foi programado hoje (o desenho para o jogo), estamos programando duas situações para marcar. Quero parabenizar o Audax por botar a bola no chão e jogar. Isso é bom para o futebol. Temos duas estratégias para marcar sob pressão", disse Carille.
"O ataque é o setor que precisamos melhorar, independente das peças. De quarta a sábado é na conversa e não no trabalho. Mas a definição da equipe só acontece amanhã. A parte ofensiva tem um tempo maior, a parte defensiva é mais fácil de acertar, destruir é mais fácil que construir. Contra o Novorizontino tivemos menos oportunidades que do Santo André e ganhamos. Até aqui, são 5 vitórias, um empate e uma derrota no ano", explicou.
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