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F1 anuncia rompimento total de contrato do GP da Rússia, que iria até 2025
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A Fórmula 1 divulgou nesta quinta-feira (3) que desfez o contrato com os promotores do GP da Rússia. O acordo previa mais uma corrida em Sochi em 2022, que já havia sido cancelada na semana passada, e outras três provas (entre 2023 e 2025) no Igora, um circuito novo construído nos arredores de São Petersburgo.
Estima-se que o valor do contrato era de 50 milhões de dólares por ano, o que fazia do GP da Rússia um dos mais lucrativos do calendário da categoria. A prova era patrocinada pela VTB, o segundo maior banco da Rússia, controlado pelo governo. A empresa, que apareceu já na primeira lista de sanções do governo britânico, país em que a F1 tem sua sede, na semana passada, não é a única a bancar a prova. Porém, todas as empresas que investiam no evento são ligadas ao Kremlin.
A Fórmula 1 não deve ter problemas em encontrar substitutas para a vaga da Rússia. Na verdade, com o contrato de 10 anos fechado com o Qatar, que começa a receber a categoria anualmente a partir de 2023 (eles fizeram parte do campeonato do ano passado como prova substituta a eventos cancelados devido à pandemia), e as negociações para ter uma terceira prova nos Estados Unidos, potencialmente, em Las Vegas, a dificuldade da categoria tem sido encontrar datas para tantos eventos.
O campeonato atual já será o maior da história, com 23 provas, começando com o GP do Bahrein, dia 20 de março. Agora, a pendência em relação aos russos recai apenas sobre o futuro de Nikita Mazepin e de sua patrocinadora, a UralKali. A equipe Haas deve anunciar sua decisão nos próximos dias, antes da segunda bateria dos testes de pré-temporada, que começam dia 10 de março. Existe a possibilidade de o brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto de testes da Haas, assumir a vaga.
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