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GP de Mônaco: Datas, horários e tudo sobre a sétima etapa do campeonato

A McLaren chega embalada no GP de Mônaco, após ganhar o GP de Miami e poucos dias depois que Lando Norris pressionou Max Verstappen até a última volta na luta pela vitória do GP da Emilia Romagna.

Isso aconteceu depois que o time fez uma grande atualização no seu carro, que estará diferente neste fim de semana, mas por um outro motivo: a equipe terá as cores da bandeira brasileira no carro em homenagem a Ayrton Senna, que ainda hoje é o recordista de vitórias no GP de Mônaco.

Eles não serão os únicos de olho na chance de vencer no Principado: um momento decisivo será no sábado, na classificação. Quem largar na frente terá grande vantagem para a corrida do domingo.

Como acompanhar o GP de Mônaco:

Sexta-feira, 24 de maio
Treino livre 1, 8h30 às 9h30: BandSports, BandPlay e site da Band
Treino livre 2, 12h às 13h: BandSports, BandPlay e site da Band

Sábado, 25 de maio
Treino livre 3, das 7h30 às 8h30: BandSports, BandPlay e site da Band
Classificação, das 11h às 12h: TV Band, BandSports, BandPlay e site da Band (transmissão começa 10h30)

Domingo, 26 de maio
Corrida, a partir das 10h: TV Band, BandPlay, site da Band, Rádio Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 9h)

Circuito de Mônaco

Distância: 3.337km
Recorde em corrida: 1min11s260 (Max Verstappen, Red Bull, 2018)
Número de voltas: 78
DRS - 1 zona
Detecção: antes da Rascasse
Ativação: reta principal

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Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

Resultado em 2023

Pole position: Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min11s365

Pódio:

1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h48min51s980
2º Fernando Alonso (ESP/Aston Martin) +27s921
3º Esteban Ocon (FIN/Mercedes) + 36s399

Características da pista de Monte Carlo

Lewis Hamilton, da Mercedes, durante primeiro treino livre do GP de Mônaco
Lewis Hamilton, da Mercedes, durante primeiro treino livre do GP de Mônaco Imagem: Mark Thompson/Getty Images
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Muitas vezes alguns carros surpreendem em Mônaco, tendo um rendimento melhor do que em circuitos permanentes. Isso porque todos estarão usando as cargas máximas de aerodinâmica, ou seja, suas maiores asas, e o que conta mais é a aderência mecânica e a tração nas saídas das curvas, especialmente após a Ste Devote no começo da volta e antes do túnel.

Além das asas de alto downforce, os carros em Mônaco também ganham suspensões mais macias, para permitir que os pilotos usem toda a pista e, ocasionalmente, toquem o guard rail sem sofrerem quebras. E o volante ganha um ângulo maior para que os carros possam virar no hairpin da antiga Lowes (hoje Grand Hotel hairpin).

Os carros da F1 aumentaram muito de tamanho nos últimos 30 anos e este é um dos fatores que fazem com que ultrapassar em Mônaco seja uma tarefa difícil. A largura máxima da pista não passa de 12m, e os carros atuais têm 2m de largura. Para se ter uma ideia da dificuldade, em 2019, a temporada teve 36 ultrapassagens (descontando mudanças de posição após a primeira volta) em média por corrida mas, em Mônaco, foram apenas duas.

Curiosidades sobre o GP de Mônaco

Um dos circuitos em que é mais difícil ultrapassar, o GP de Mônaco sempre privilegiou os pilotos que conseguem boas classificações: nas 66 edições da prova contando para o campeonato da F1, o vencedor saiu das três primeiras posições do grid em 56, sendo que a única vez que isso não aconteceu de 1985 para cá foi no GP de 1996, disputado sob muita chuva e que foi vencido de forma surpreendente por Olivier Panis, 14º no grid.

Com os muros tão próximos, é de se imaginar que o GP de Mônaco seja marcado por bandeiras vermelhas ou períodos de Safety Car demorados. Mas o trabalho dos fiscais de pista por lá é conhecido pela grande eficiência e, mesmo se contabilizarmos apenas a era mais moderna da F1, de 1980 para cá, foram apenas seis bandeiras vermelhas. A primeira é a mais famosa: no GP de 1984, por conta da forte chuva. A segunda foi em 1990, quando Berger e Prost bateram na Mirabeau. E as demais foram por acidentes na primeira volta (em 1995 e 2000), em 2011 já perto do fim da prova e em 2013, quando um acidente entre Jules Bianchi e Pastor Maldonado destruiu a barreira de Tecpro na Tabac.

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Dois pilotos já tiveram acidentes na área do porto e caíram no mar mediterrâneo: Alberto Ascari em 1955 e Paul Hawkins em 1965. Ambos sobreviveram a seus acidentes em Mônaco, mas morreram em consequência de outras batidas: o bicampeão da F1 Ascari faleceu quatro dias depois, em um teste, e o australiano Hawkins perdeu a vida quatro anos depois da batida no porto. E mais uma coincidência: os dois morreram em um dia 26 de maio.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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