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GP da Arábia Saudita: datas, horários e tudo sobre a penúltima etapa da F1
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A Fórmula 1 fará sua estreia na Arábia Saudita em um momento decisivo de um dos campeonatos mais disputados de sua história. A nova adição ao calendário ganhou as manchetes por diferentes motivos até agora: a obra em si teve de ser acelerada nas últimas semanas para a pista estar pronta, Justin Bieber sofreu pressão para cancelar seu show no evento e a própria presença da categoria, que promove ações de diversidade de sustentabilidade, foi questionada no país.
Trata-se de um veloz circuito de rua, com mais de 6 km de extensão (só perdendo para Spa-Francorchamps) e com 27 curvas, sendo que a maior parte delas é de alta velocidade.
Por causa disso, em teoria o favoritismo é da Mercedes, que tem Lewis Hamilton em segundo no Mundial, a oito pontos do líder Max Verstappen. Apenas o holandês, contudo, tem a chance de ser campeão já em Jeddah. Para levar a briga para Abu Dhabi, Hamilton precisa ser pelo menos quinto colocado caso Verstappen vença e faça a volta mais rápida.
Como acompanhar o GP da Arábia Saudita:
Sexta-feira, 3 de dezembro
Treino livre 1, das 10h30 às 11h30: Bandsports
Treino livre 2, das 14 às 15h: Bandsports
Sábado, 4 de dezembro
Treino livre 3, das 11 às 12h: Bandsports
Classificação, das 14h às 15h: TV Bandeirantes e Bandsports
Domingo, 5 de dezembro
Corrida, a partir das 14h30: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 14h)
Raio-X do Circuito da Corniche de Jeddah
Distância: 6.174m
Número de voltas: 50
DRS - 3 zonas
DRS 1: Detecção após a curva 17 e ativação entre as curvas 20 e 22
DRS 2: Detecção na curva 22 e ativação entre as curvas 23 e 27
DRS 3: Detecção na curva 27 e ativação na reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Características do Circuito da Corniche de Jeddah
As simulações da Fórmula 1 apontam que o circuito de Jeddah será o segundo mais rápido da temporada no quesito média de velocidade, perdendo apenas para Monza. A média esperada é de 252 km/h, com máximas de 322 km/h. É por isso que a Mercedes é considerada favorita: quando os carros têm de gerar menos pressão aerodinâmica, eles têm sido melhores que a Red Bull até aqui.
Serão três zonas de ativação do DRS organizadas de maneira interessante: o ponto de detecção da zona seguinte é localizado no final da zona anterior em dois pontos da pista. Ou seja, é possível que o piloto consiga a ultrapassagem e leve o troco logo em seguida, e podemos ver os pilotos fazendo táticas para evitar estarem na frente no ponto de detecção para tentar levar vantagem.
O traçado conta com uma curva em inclinação de 12 graus, ou seja, algo entre Indianápolis e Zandvoort. Este é um dos pontos em que os pilotos sentirão mais a força G em uma pista que deve demandar muito fisicamente.
Curiosidades sobre o GP da Arábia Saudita
A pista em si não é a casa definitiva da F1 na Arábia Saudita, já que o projeto inicial era fazer um circuito em Qiddiya. Enquanto a obra não fica pronta, a categoria vai correr em Jeddah, cidade que fica às margens do Mar Vermelho. Mesmo sendo uma corrida de rua, a grande maioria das vias por onde a pista passa foram feitas para receber o circuito.
Jeddah é a segunda maior cidade da Arábia Saudita e é famosa por servir de base para a peregrinação para Meca, local mais sagrado da religião muçulmana. É lá, também, onde acredita-se Eva foi enterrada, em um lugar que hoje fica no coração da cidade e que teria dado nome a ela, já que Jaddah significa "avó" em árabe.
Esta será a quarta casa da Fórmula 1 no Oriente Médio. O primeiro país da região a receber a categoria foi o Bahrein, em 2004, seguido pelos Emirados Árabes Unidos, em 2009. A prova do Qatar entrou como substituta da Austrália neste ano e fará parte do calendário permanente a partir de 2023. Mas a presença de investimentos da região na categoria começou ainda no final da década de 1970 começando justamente pelos sauditas, que patrocinaram a Williams. Outro empresário do país, Mansour Ojjeh, começou uma parceria de décadas com a McLaren também nesta época.
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