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GP da Toscana de F1: datas, horários e tudo sobre a corrida

Charles Leclerc com a Ferrari no circuito de Mugello, na Itália - Ferrari/Divulgação
Charles Leclerc com a Ferrari no circuito de Mugello, na Itália Imagem: Ferrari/Divulgação

Colunista do UOL

10/09/2020 04h00

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O GP da Toscana marca o fim de uma maratona sem precedentes nos 70 anos de história da Fórmula 1, com nove GPs em 11 finais de semana. E trata-se de um desafio totalmente novo para as equipes, que tiveram dois meses para se preparar para uma pista em que a maioria andou pela última vez em um teste em 2012, e na qual nunca foi realizada uma corrida.

De propriedade da Ferrari, que comemora 1000 GPs na Fórmula 1 neste final de semana, a pista de Mugello, localizada na região italiana que dá o nome ao GP e cuja capital é Florença, é formada por uma sequência de curvas de alta e média velocidade e uma longa reta. Sem grandes pontos de frenagem, ela é bem diferente do palco da do corrida do último final de semana, também na Itália.

Mesmo após o sétimo lugar em Monza, Lewis Hamilton tem ampla vantagem no campeonato: 47 pontos a mais que o companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas. Além das corridas em Monza e Mugello, a F1 correrá na Itália também em Imola, em novembro.

Como acompanhar o GP da Toscana:

Sexta-feira, 11 de setembro

Treino livre 1, das 6h às 7h30: SporTV2
Treino livre 2, das 10h às 11h30: SporTV2

Sábado, 12 de setembro

Treino livre 3, das 7h às 8h: SporTV2
Classificação, das 10h às 11h: SporTV2

Domingo, 13 de setembro

Corrida, a partir das 10h10: Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 9h30)

Circuito de Mugello

Distância: 5.245m

Recorde da pista (não-oficial/teste): 1min18s704 (Rubens Barrichello, Ferrari, 2004)

Número de voltas: 59

DRS - 1 zona - reta dos boxes

Pneus disponíveis: C1 (duros), C2 (médios) e C3 (macios)

Características da pista de Mugello

As curvas mais rápidas são as Arrabbiata, para a direita, onde espera-se que os carros de F1 cheguem a 260 ou 270 km/h. Mas os setores mais técnicos são o complexo Luco - Poggio Secco - Materassi, no começo da volta, pois é difícil manter a alta velocidade e o traçado ideal. E, no final, as curvas Biondetti, são importantes para se obter uma boa saída e alcançar uma boa velocidade de reta.

A configuração dos carros em Mugello é de média a alta pressão aerodinâmica, bem diferente do que foi usado nas duas últimas provas na Bélgica e na Itália. Isso deve fazer com que carros que sofreram mais nestas pistas, como a Red Bull e a Ferrari, voltem ao patamar em que estavam em Silverstone, por exemplo.

O asfalto é conhecido por ser bastante agressivo com os pneus. Além disso, as curvas velozes geram muita força lateral nos pneus e a degradação térmica também deve ser alta, com temperaturas previstas para chegar a 32 graus no domingo. Por isso, a Pirelli escolheu os pneus mais duros disponíveis para esta etapa. É a mesma escolha da primeira corrida em Silverstone e do GP da Espanha.

Curiosidades sobre o GP da Toscana

A Fórmula 1 comemorou seu GP de número 1000 na China, ano passado. De lá para cá, foram realizadas 26 corridas e, só agora, a Ferrari chega à mesma marca, mesmo estando no campeonato desde seu início, em 1950. A maioria das provas que a Ferrari perdeu foi em Indianápolis, que contava para o campeonato nos anos de 1950 a 1960, mesmo atraindo poucas equipes que disputavam o restante das provas. Outras ausências curiosas foram no primeiro GP, algo que não é muito bem explicado até hoje, em greves na Itália em 1959, 1962 e 1966, e por várias vezes Enzo Ferrari preferiu não correr a enfrentar uma decepção com carros que não estavam rendendo bem. Isso aconteceu várias vezes especialmente nos anos 1960.

Depois de 250 médicos e enfermeiros terem sido convidados para ver o GP da Itália em Monza, o GP da Toscana será o primeiro a contar com público pagante na temporada 2020. Foram colocados à venda 2880 ingressos por dia, a fim de assegurar que os torcedores cumpram as normas de distanciamento social.

Mugello nunca recebeu uma corrida de Fórmula 1, mas alguns pilotos do grid têm a experiência de terem testado por lá em 2012 ou andado em categorias de base. Mas quem mais rodou na pista certamente é Kimi Raikkonen: Mugello é de propriedade da Ferrari e era palco comum de testes privados da Scuderia especialmente nos anos 2000, antes de eles serem proibidos. Como o finlandês foi piloto Ferrari de 2007 a 2009, ele certamente tem mais quilometragem em Mugello até mesmo que os atuais pilotos da Scuderia, que só usam a pista para dias de filmagem, com quilometragem e configurações bem limitadas.