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Revezamentos falham no Mundial e tentarão vaga olímpica na repescagem

O Brasil não conseguiu vaga olímpica em nenhum dos revezamentos do atletismo neste sábado (4). Agora, terá nova chance amanhã (5), quando serão disputadas as repescagens do Mundial de Revezamentos, nas Bahamas.

A competição classifica um total de 14 equipes por prova a Paris-2024, sempre os dois primeiros colocados das baterias. O único que chega como forte candidato amanhã é o 4x100m masculino, que hoje deu azar de cair na mesma série de EUA e Itália, ouro e prata no Mundial do ano passado.

Como previsto, norte-americanos e italianos ficaram nas duas primeiras colocações. O Brasil completou em terceiro, com 38s79, mas bem atrás, abaixo inclusive do que fez no Pan do Chile, no ano passado. A equipe teve Rodrigo Nascimento, Renan Gallina, Erik Cardoso e Paulo André Camilo.

O resultado é bem abaixo do esperado para uma equipe cotada a ganhar medalha olímpica e, por isso, passou mais de um mês treinando junta nos Estados Unidos. No total, o Brasil fez o 13º tempo das eliminatórias (38s79), e deve ter uma bateria muito equilibrada amanhã, quando enfrentará Suíça (38s55 no ano), Libéria (38s73), Alemanha (38s76), Dinamarca (38s79), Cuba (38s81) e Polõnia (38s87).

Os dois primeiros vão à Olimpíada. Mesmo que não pegue a vaga, o Brasil tem boas chances de se classificar, depois, pela segunda repescagem, o ranking mundial, já que fez 38s19 no Mundial do ano passado e é o segundo do mundo entre os não classificados.

O feminino, que não teve a mesma oportunidade de treinamento, se apresentou ainda pior. Com força máxima, mas com Lorraine Martins voltando de lesão, o Brasil fez só o 21º tempo, 43s82, terminando em quinto na sua série.

Para conquistar uma vaga olímpica amanhã, terá que melhorar muito. Está na mesma bateria que China (43s03 hoje), Nigéria (43s05 hoje), Suíça (42s91 no ano) e Bahamas (43s17). Se a vaga não vier pelo Mundial, dificilmente virá pelo ranking, já que precisaria de um 43s0 que não faz desde 2019.

O 4x400m masculino tem mais chances. Sem Alison dos Santos, o Piu, que não aceitou a convocação, a equipe foi só quinta de sua eliminatória, com 3min03s97. Um tropeço de Vitor Hugo de Miranda ao pegar o bastão fez ele fazer uma terceira perna muito ruim, o que derrubou o resultado brasileiro. Sem novas falhas, a vaga é possível.

Já o 4x400m feminino foi muito mal. Terminou em último de sua bateria e foi desclassificado. Amanhã, terá nova chance na repescagem.

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Na primeira prova do dia, o 4x400m misto, o Brasil usou um time reserva, com objetivo de priorizar as provas de 4x400m masculino e feminino. Essa equipe fez, de longe, o pior tempo das eliminatórias, fechando sete segundos atrás do penúltimo colocado. Amanhã, se se dedicar no misto, pode deixar os atletas cansados para o 4x400m masculino, que tem mais chances de bons resultados.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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