Rayssa é bronze no Mundial e japoneses dominam último teste para Tóquio

Uma medalha de bronze em Campeonato Mundial é sempre um resultado a ser comemorado. Mas, quando existe a expectativa de o Brasil fazer ouro, prata e bronze em uma Olimpíada, fato inédito na história do esporte do país, o terceiro lugar atrás de duas japonesas liga o sinal de alerta para o skate do Brasil.

Faltando menos de dois meses para a estreia do skate como esporte olímpico, Roma recebeu o último torneio de qualificação, o Mundial de Street. E o Brasil chegou bem cotado no feminino, com Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni em primeiro, segundo e quarto lugares do ranking, sonhando em repetir pelo menos o resultado de 2019, quando Pâmela e Rayssa fizeram ouro e prata — Letícia não competiu aquele evento.

Mas, dessa vez, as japonesas é que brilharam. Aori Nishimura faturou a medalha de ouro e Momiji Nishima ganhou a prata. Ao Brasil restou brigar pelo bronze, com Rayssa Leal superando Pâmela e Letícia, respectivamente quarta e quinta colocadas. Nishima e Rayssa têm apenas 13 anos, mas a japonesa é alguns meses mais velha.

No masculino também não deu para os brasileiros. Kelvin Hoefler ficou na quinta colocação de um torneio vencido pelo japonês Yuto Horigome, que já havia sido vice na competição de 2019 e deixou para trás o astro norte-americano Nyjah Houston, tricampeão entre 2017 e 2018. O japonês Sora Shirai fechou o pódio.