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MN: Nenhum brasileiro tem capacidade de "partir para a trocação" com o Galo
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POR LUCAS REIS, DA REDAÇÃO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
Encarar o Atlético-MG hoje é das missões mais difíceis que as equipes encontram no futebol brasileiro.
Intenso, veloz, com variação e muito talento individual, o Galo é um rolo compressor cada vez mais forte.
E toda equipe que enfrentar o time de Cuca "de peito aberto" terá enormes chances de terminar a partida amassado.
Hoje, nenhuma equipe, absolutamente nenhuma, nem mesmo o poderoso Flamengo, tem capacidade de encarar o Atlético na base da "trocação franca".
Óbvio que o Galo não é um time imparável.
O Palmeiras mostrou isso nas semifinais da Libertadores.
Mas para neutralizar os mineiros, o time de Abel Ferreira fez exatamente o oposto da "trocação".
O Verdão deu a bola ao Galo, se fechou, picotou o jogo, marcou forte, jogou compacto e contra-atacou.
Ainda assim sofreu, mas conseguiu dois resultados que serviram para eliminar o adversário.
Partir para a "briga de rua" com o Galo é suicídio.
Aconteceu com o Fortaleza na noite da última quarta-feira (20), no Mineirão, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.
A equipe de Vojvoda arriscou, tentou jogar de igual para igual e com muita coragem.
Louvável, claro.
Mas não aguentou.
Quem quiser parar o Atlético (no Brasileirão parece que a conta está cada vez mais liquidada, mas ainda resta a Copa do Brasil) tem duas alternativas: ou se fecha num verdadeiro ferrolho, como fez o Palmeiras; ou tira a bola do Galo, e assume o protagonismo das ações na partida, com a responsabilidade de não cometer erros, que seriam fatais diante dessa equipe.
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