Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Milly: O que Sócrates, Hulk, Taison e Reinaldo têm a ver com uma certa Rosa
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Foi num dia primeiro de dezembro em 1955, há 66 anos portanto, que uma mulher chamada Rosa Parks, num gesto muito simples e corajoso, mudou a história.
Rosa vivia no Alabama sob o regime de segregação racial estadunidense quando se recusou a ceder seu lugar num ônibus a um homem branco conforme determinava a lei. Rosa disse simplesmente "não saio" e, com isso, acelerou um movimento sem volta em nome dos direitos civis.
Ela foi presa e, antes de se tornar ícone na luta por justiça social, foi bastante atacada, diminuída, agredida. Rosa fez isso numa época em que o partido dos Panteras Negras ainda não tinha imortalizado a imagem do punho cerrado e erguido em nome da luta antirracista. Rosa fez isso quando ainda era inconcebível criticar as leis de segregação racial. Rosa ousou desobedecer a legislação vigente sabendo que seria detida e punida.
Foi num primeiro de dezembro como hoje que uma mulher disse "não" e começou a mudar a história. Por isso, todas as vezes que, dentro de um campo de futebol, um jogador erguer seu punho cerrado para o alto, haverá ali um pouco da coragem de Rosa Parks.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.