Luís Rosa

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Freguês, Palmeiras encara o Boca Juniors na semifinal da Libertadores

Ao empatar sem gols com o Deportivo Pereira, da Colômbia, o Palmeiras, em ritmo de treino, passou à semifinal pela quarta vez consecutiva, todas sob o comando do técnico Abel Ferreira, e na 11ª primeira vez em 23 participações na Copa Libertadores.

Pela frente, o Palmeiras encara o Boca Juniors, que, após o segundo empate seguido sem gols com o Racing, levou o melhor nas cobranças de pênaltis, com vitória por 4 a 1. O primeiro jogo deve ser dia 27 de setembro, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires. A decisão será no Allianz Parque.

Palmeiras e Boca Juniors tem histórico em três confrontos decisivos, com 100% de aproveitamento dos argentinos, que ganharam a final em 2000, após dois empates e vitória nos pênaltis, e as semifinais de 2001, novamente com dois empates e triunfo nas penalidades. Em 2018, o rival venceu em Buenos Aires e segurou o empate.

Em todas elas, o Boca Juniors fez a festa em São Paulo, respectivamente, no Morumbi, no antigo Palestra Itália e no Allianz Parque.

Em fase de grupos, o Palmeiras encarou o Boca Juniors, em 1994, com uma vitória em casa e derrota na La Bombonera. Em 2018, o Verdão venceu como visitante e empatou no Allianz Parque.

A classificação foi definida com a goleada, por 4 a 0, em Pereira, na Colômbia. Por isso, o técnico Abel Ferreira resolveu fazer teste na formação tática. Isso em função de não poder contar com o atacante Dudu, que está fora da temporada por causa de grave lesão joelho direito, e o volante Gabriel Menino, que cumpriu suspensão.

Na estrutura tática, o treinador optou por dar mais segurança defensiva e colocou o zagueiro Luan para ser um trio à frente de Weverton, com a presença dos titulares Gustavo Gómez e Murilo.

Outra mudança na defesa foi Mayke ser colocado como reserva de Marcos Rocha, que começou na lateral direita.

No setor ofensivo, o atacante Flaco López ganhou a oportunidade para ser parceiro de Rony e Raphael Veiga, que ganhou mais liberdade para encostar nos homens da frente.

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Em campo, muito mais pela falta de vibração da equipe do que pelas mudanças de esquema tático e jogadores, o Palmeiras, principalmente no primeiro tempo, flertou em levar o primeiro gol. Isso só não aconteceu por causa das defesas do goleiro Weverton, que, quando não evitou, viu a bola mais perigosa da partida bater na trave direita.

Na melhor oportunidade palmeirense, Flaco López até finalizou bem, mas o goleiro Quintana evitou o gol.

No segundo tempo, em um jogo de baixo nível técnico, as equipes pouco criaram oportunidades para os gols. Para complicar, com entradas bruscas, o mau comportamento do zagueiro Quinteiros, que acabou expulso após cometer duas faltas seguidas em Endrick.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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