Luís Rosa

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Opinião

Na reconstrução do Santos, Carille volta à final do Paulistão

Tricampeão paulista com o Corinthians, Fábio Carille reviveu o seu áureos tempos na Neo Química Arena e comandou o Santos na vitória, por 3 a 1, sobre o Red Bull Bragantino.

Com esse triunfo, o Santos encerrou o jejum de oito anos sem disputar a final do Campeonato Paulista. Em 2016, assim como em 2015, o Peixe ficou com o título.

Agora, o Santos espera o vencedor de Palmeiras e Novorizontino, que jogam nesta quinta-feira no Allianz Parque.

Disputar a final do Paulistão mostra que o plano da gestão do presidente Marcelo Teixeira, que venceu a eleição em dezembro do ano passado, de reconstruir o elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, prioridade do clube na temporada, está sendo muito bem executado.

Muito disso pelo trabalho do técnico Fábio Carille, que, em seu retorno ao Santos, depois de uma passagem pelo futebol japonês, apostou em um elenco com jogadores experientes e mesclou com os poucos que ficaram após a queda para a Série B.

Depois do susto na classificação das quartas de final, quando passou nos pênaltis contra a Portuguesa, no duelo na Vila Belmiro, a diretoria resolveu levar a semifinal para o estádio do Corinthians, onde, além de Carille, o zagueiro Gil e o meia Giuliano conhecem muito bem.

Empurrados por quase 45 mil torcedores, pela primeira como mandante na Neo Química Arena, o Santos jogou ao estilo Carille. Abriu o marcador no início do primeiro tempo com gol do zagueiro Joaquim, de cabeça, após cobrança de escanteio de Guilherme.

Autor da assistência, Guilherme ganhou o presente de Pedrinho, e, nos acréscimos, abriu 2 a 0.

Na etapa final, com o time mais organizado após as trocas promovidas pelo técnico Pedro Caixinha, a lei do ex, Eduardo Sasha deu esperanças ao Red Bull Bragantino e diminuiu o marcador.

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Só que o Santos seguiu no estilo Carille, avançou a marcação e conseguiu selar a vitória. De novo, com o passe de Pedrinho, o gol saiu. Dessa vez, Giuliano, o homem que ditou o ritmo da armação, apareceu como centroavante e anotou de cabeça.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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