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Robinho tentou sigilo para briga por patinete não vazar em meio a escândalo
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Em liberdade no Brasil, Robinho pediu que a Justiça de São Paulo colocasse sob sigilo sua tentativa de liberar e utilizar um patinete elétrico nas ruas de Santos, na mesma época em que aguardava julgamento em última instância por escândalo de violência sexual ocorrida na Itália.
De acordo com petição à qual a coluna teve acesso, Robinho disse ao juiz "se tratar de figura pública conhecida" e, por essa razão, gostaria de "evitar matérias jornalísticas sensacionalistas e que não condizem com a verdade, ocasionando com isso um dano à sua imagem".
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Assim, com esses argumentos, o atacante queria a decretação do segredo de Justiça. O pedido foi feito na mesma época em que Robinho abriu o processo, dia 12 de janeiro deste ano, e uma semana antes de sua sentença definitiva sair nos tribunais italianos - o que já era esperado.
O pedido de sigilo, porém, foi rejeitado no dia 14 pelo juiz André Diegues Ferreira. O magistrado apontou que à narração dos fatos não se vislumbra a decretação do sigilo. Para ele, o mero fato de Robinho ser pessoa pública de grande notoriedade não implica a subversão automática de publicidade dos atos processuais.
Cinco dias depois, Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro, cometido em 2013, em uma boate de Milão.
Como é cidadão brasileiro, não pode ser extraditado para ser preso na Itália, mas ainda existe chance, mesmo que remota, de que possa cumprir a pena no Brasil. Ele entrou na lista vermelha da Interpol e não pode deixar o país. Enquanto isso, segue em liberdade por aqui.
A vítima do estupro é uma mulher albanesa que, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho, Ricardo Falco, amigo do atleta, e outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato.
Somente Robinho e Falco foram condenados, os outros denunciados não estavam mais na Itália na época das investigações, eles não foram processados, mas seus casos podem ser reabertos.
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