Dudu mostra que pode ser o toque de classe que o Palmeiras de Abel precisa

Dudu fez apenas o seu terceiro jogo como titular desde a sua volta, mas já mostrou que poderá ser o atleta diferente que Abel Ferreira tanto procura para o seu Palmeiras.

Extremamente competitivo, o time carece muitas vezes de alguém que consiga entortar um zagueiro, que consiga achar uma jogada onde ninguém esperava para sair da mesmice. A cada partida, esse destaque se revezava, com Gustavo Scarpa sendo o nome da vez após ótima sequência no Brasileirão.

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Agora, depois das duas partidas contra o São Paulo, é possível afirmar que o "Baixola", como é chamado carinhosamente pelos colegas, tem a capacidade de atuar centralizado ou caindo pelos lados e que, por vezes, consegue fazer a diferença mesmo sem tocar na bola. Foi assim, inclusive, que ele sofreu duas faltas em um curto intervalo e fez Arboleda atuar amarelado.

A ideia de Abel por enquanto é que ele seja um jogador mais centralizado do que caindo pelos lados. Pode ser que com o passar dos jogos e com mais capacidade física, ele seja novamente escalado pelos lados. É a famosa "dor de cabeça boa" que os técnicos tanto gostam de falar.

Ao menos por enquanto, Dudu deixa uma ótima impressão após a volta do futebol do Qatar. A dúvida sobre quem volta do futebol menos competitivo sempre é algo a se observar, especialmente com o alto salário dele, mas os primeiros sinais são positivos. Ele também dá a intensidade tão desejada pelo português, sendo uma influência positiva para jovens em ascensão como Danilo, Patrick de Paula e Renan.

Além disso, o jogador é extremamente identificado com a torcida e tem a fama de ser carrasco dos rivais, especialmente do São Paulo. Com o gol de ontem, ele quebrou o seu jejum pessoal de não ter marcado desde o retorno ao Brasil, mas também deixa carimbado na história o nome na quebra de outra marca, a primeira vitória palmeirense em mata-mata de Libertadores contra o Tricolor.

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