Erro de arbitragem não justifica péssimo futebol apresentado pelo Palmeiras

O Palmeiras fez mais um péssimo jogo em 2020. Contra o Goiás, o time de Vanderlei Luxemburgo apresentou criatividade de dar sono e ficou no 1 a 1 no Allianz Parque depois de já ter empatado pelo mesmo placar com o Fluminense na quarta-feira. Isso significa que o Alviverde segue sem ter conseguido vencer um adversário de Série A durante todo o ano.

É verdade que o gol do Goiás surgiu de uma falta que não deveria ser marcada. Mas isso não justifica o deserto de ideias apresentado pelo time paulista e também não explica como a bola passa por baixo da barreira em uma arma já conhecida de Rafael Vaz.

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O torcedor que não esteve atento ao noticiário pré-jogo poderia se perguntar qual dos times teve quase 20 desfalques por conta da covid-19. E a resposta é o Goiás, que viajou a São Paulo remendado e consegue voltar para casa com um ponto na mala.

Hoje, até mesmo Patrick de Paula e Gabriel Menino, que vinham se destacando, foram abaixo do ideal. Com isso, o time não conseguia levar a bola até seu campo ofensivo. E por isso Luiz Adriano não parava de sair da área em busca de uma oportunidade que não veio durante os 90 minutos.

O atacante, que é a maior referência palmeirense na área, jogou como ponta e armador, mas não recebeu um passe bom para finalizar. Willian e Zé Rafael, seus companheiros de ataque, também pouco fizeram.

No segundo tempo, Luxemburgo cumpriu o que já tem virado seu roteiro. Deu chance a Lucas Lima e Rony para tentar melhorar o poder ofensivo e, do banco, viu mais uma vez uma dupla quase inoperante.

A tentativa diferente da vez foi a entrada de Wesley, garoto da base que é conhecido pelos dribles na ponta do campo. Na sua primeira jogada, ele já criou a melhor jogada de ataque palmeirense, mas viu a zaga do Goiás evitar o gol.

O título paulista em cima do Corinthians dá tranquilidade considerável para Vanderlei Luxemburgo continuar tentando encaixar o time, mas é preciso saber quando ele será cobrado pela diretoria por uma evolução do que a gente vê em campo, que é praticamente nada.