Árbitro novato foi bem em jogo de líderes do Brasileirão
O jovem árbitro paranaense Rafael Traci se saiu bem no jogo, talvez o mais importante da sua vida. Apitou Flamengo x Palmeiras com personalidade, tranquilidade, inteligência e excelente condicionamento físico. Em campo, jogadores mostraram que não estavam contaminados pelas reclamações dos dirigentes que antecederam o clássico. Nenhum cartão amarelo foi mostrado no primeiro tempo.
Erro grave da arbitragem aconteceu no finalzinho do primeiro tempo. O assistente Rafael Trombeta indicou impedimento de Guerra. A posição do atacante palmeirense era legal, o assistente é que estava atrasado no alinhamento. Para felicidade da arbitragem o goleiro Cesar defendeu o chute, evitando o que seria o primeiro gol do Palmeiras.
Fico imaginando como está a cabeça do pessoal do Bahia. No jogo contra o Atlético-PR pela Sul-americana, o árbitro anulou um gol de bicicleta, alegando pé alto do atacante baiano, ou seja, jogo perigoso. Errou.
Na derrota para o Corinthians pelo Brasileirão, o segundo gol corintiano foi marcado por Danilo, numa jogada semelhante, bicicleta para alguns ou meia bicicleta para outros. Entendo que o árbitro acertou em validar o gol e que, toda vez que o executor da jogada atingir somente a bola, o gol deve ser validado.
Quem assistiu Vitória x São Paulo teve a oportunidade de ver o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuadem apitando da maneira que se destacou e se tornou o melhor ou um dos melhores do Brasil. Mostrou, no gol do São Paulo, como o árbitro deve assumir a responsabilidade pela decisão final, certo ou errado.
Acertou Vuadem em confirmar o gol de Bruno Alves. No momento do chute o companheiro do são-paulino, Gonçalo Carneiro, está impedido. O assistente não tem condições de definir se há ou não a participação ou interferência de Carneiro na ação do goleiro. Vuadem, que está de frente para o lance, decide corretamente pelo gol. O atacante do São Paulo não interfere na ação do goleiro.
O goleiro são-paulino Jean foi expulso após o encerramento do jogo, corretamente, por ter comemorado a vitória insultando a torcida adversária. Até quando os dirigentes vão permitir, sem punir, que jogadores ou funcionários importantes e bem remunerados cometam atos de indisciplina perfeitamente evitáveis?
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