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Festival de erros e incompetência

Palmeiras tem muito o que reclamar da arbitragem na última rodada - Ale Cabral/AGIF
Palmeiras tem muito o que reclamar da arbitragem na última rodada Imagem: Ale Cabral/AGIF
Oscar Roberto Godoi

22/10/2018 10h32

Tivemos um festival de erros grosseiros e muita incompetência dos árbitros na trigésima rodada do Brasileirão-18 e a tendência é piorar. De quem é a culpa? Fácil e cômodo responder que eles, árbitros e auxiliares, são os responsáveis. Em campo eles refletem o ensinamento e as diretrizes que recebem dos comandantes Sérgio Correia e Coronel Marinho, colocados lá na CBF e por lá permanecem graças à conivência ou omissão dos clubes. Tivemos lambanças nos jogos Palmeiras x Ceará, Vitória x Corinthians, Botafogo x Bahia e Fluminense x Atlético-MG. 

O Palmeiras reclama contra o goiano André Castro e seus companheiros, e com razão, mesmo tendo vencido por 2 a 1, para alertar contra uma possível ajuda direta ou indireta ao Flamengo, seu próximo adversário e concorrente direto ao título. O Ceará também está descontente e, juntos, dirigentes e funcionários dos clubes usam a imprensa para externar ilações, ironias e teorias da conspiração. Assim, ficam de bem com a massa. Poderiam, pelo que representam, exigir mudanças no comando da arbitragem. Todos agradeceriam.

Coincidentemente o árbitro mostrou o terceiro cartão amarelo para Lucas Lima, Maike e Bruno Henrique e expulsou Deyverson, que não jogam contra o Flamengo. Os motivos alegados na súmula revoltam ainda mais os palmeirenses. Lucas Lima foi por excesso de faltas, sendo que foi sua primeira falta. Maike por retardar um lateral mas, ele demorou para bater uma falta. Do Ceará, Lisca e seu assistente Marcio Hann foram expulsos.

Erro grosseiro aconteceu na interpretação inicial do lance que terminou em pênalti para o Palmeiras fazer 1 a 0. Edinho colocou o antebraço na bola na frente do adicional Elmo Rezende e próximo do assistente Cristhian Sorence e, ambos, entenderam como escanteio a favor do Palmeiras. André Castro confirmou.

Acertou o árbitro, para revolta do técnico Lisca e jogadores do Ceará, quando, atendendo interferência do quarto árbitro Márcio Maciel, voltou atrás e marcou pênalti. Como o quarto árbitro teria visto o toque de Edinho estando a uma distância de 60 a 70 metros e aqueles que estavam tão próximos não viram?

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