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Ipespe: Lula fica estável com 44%; Bolsonaro segue com 32%, e Ciro, com 8%

Caíque Alencar

Do UOL, em São Paulo

20/05/2022 09h50Atualizada em 25/05/2022 18h10

Pesquisa Ipespe contratada pela XP Investimentos divulgada hoje aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida presidencial, com 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada —quando é apresentada a lista de nomes dos pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, é o segundo, com 32%. Os percentuais foram os mesmos registrados na rodada anterior, divulgada na semana passada.

Assim como Lula e Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também ficou estável, com 8% das intenções de voto. O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) oscilou positivamente de 3% para 4%. O deputado federal André Janones (Avante) registrou os mesmos 2% do levantamento anterior, enquanto a senadora Simone Tebet (MDB) oscilou positivamente de 1% para 2%. Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, esses pré-candidatos estão tecnicamente empatados.

O cientista político Felipe d'Avila (Novo), a sindicalista Vera Lucia (PSTU), o ex-deputado José Maria Eymael (DC) ficaram com 0% —os três foram citados, mas, por arredondamento, não chegaram a 1%. O deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) estava na lista de nomes, mas não foi citado por nenhum entrevistado.

D'Avila, Vera, Eymael e Bivar empatam tecnicamente com Tebet, Janones e Doria, mas não com Ciro. Brancos e nulos somam 6% e não sabem ou não responderam, 2%.

Para a pesquisa, o instituto entrou em contato por telefone com 1.000 entrevistados, de 16 anos ou mais, entre os dias 16 e 18 de maio. O nível de confiança é de 95,5%. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-08011/2022.

Veja a seguir o resultado do cenário testado para 1º turno:

  • Lula (PT): 44%
  • Jair Bolsonaro (PL): 32%
  • Ciro Gomes (PDT): 8%
  • João Doria (PSDB): 4%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Simone Tebet (MDB): 2%
  • Felipe d'Avila (Novo): 0%
  • Vera Lucia (PSTU): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Nenhum/não iria votar/branco/nulo: 6%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não recebem uma lista com os nomes dos pré-candidatos, o cenário também foi de estabilidade, com exceção da pontuação registrada por Doria.

Enquanto ex-governador oscilou positivamente de 1% para 2%, Lula se manteve com os 39% da rodada anterior, e Bolsonaro, com os mesmos 29%. Ciro continuou com 3%.

Janones e Tebet ficaram estáveis com 1%, e D'Avila, com 0%. Eymael também ficou com 0%. Nenhum, branco e nulo somaram 9%, e não souberam ou não responderam, 16%.

Veja o resultado a seguir:

  • Lula (PT): 39%
  • Jair Bolsonaro (PL): 29%
  • Ciro Gomes (PDT): 3%
  • João Doria (PSDB): 2%
  • André Janones (Avante): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe d'Avila (Novo): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Nenhum/branco/nulo: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 16%

Simulações de 2º turno

A pesquisa fez a simulação de cinco cenários para o 2º turno. Lula vence Bolsonaro, Ciro e Doria; Bolsonaro empata, dentro da margem de erro, com Ciro e Doria.

Veja os resultados a seguir:

Cenário 1

  • Lula (PT): 53%
  • Jair Bolsonaro (PL): 34%
  • Não sabe/não respondeu/nenhum/branco/nulo: 13%

Cenário 2

  • Lula (PT): 53%
  • Ciro Gomes (PDT): 25%
  • Não sabe/não respondeu/nenhum/branco/nulo: 22%

Cenário 3

  • Lula (PT): 54%
  • João Doria (PSDB): 20%
  • Não sabe/não respondeu/nenhum/branco/nulo: 26%

Cenário 4

  • Ciro Gomes (PDT): 44%
  • Jair Bolsonaro (PL): 40%
  • Não sabe/não respondeu/nenhum/branco/nulo: 16%

Cenário 5

  • Jair Bolsonaro (PL): 40%
  • João Doria (PSDB): 38%
  • Não sabe/não respondeu/nenhum/branco/nulo: 22%

O Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) é uma empresa de pesquisas fundada em 1986 e com sede no Recife. O instituto geralmente faz pesquisas eleitorais por telefone. Operadores ligam para eleitores selecionados conforme a distribuição de todo eleitorado brasileiro e os questionam sobre suas preferências eleitorais.