Ciro diz que João Santana cometeu 'grosseiro equívoco' e pagou a pena
Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes defendeu João Santana como marqueteiro da campanha. Ele admitiu que Santana errou no passado, mas disse que a pena já foi cumprida, durante sabatina UOL/Folha apresentada por Fabíola Cidral e conduzida pelo colunista do UOL Josias de Souza e pela jornalista da Folha de S.Paulo Catia Seabra.
"O João nunca foi condenado por corrupção. Nunca foi agente público. Ele é prestador de serviços publicitários, foi contratado e prestou serviços. E cometeu um grosseiro equívoco quando aceitou receber por caixa 2. Nem Sergio Moro condenou João Santana por corrupção. Pelo contrário: absolveu. Ele foi condenado por receber caixa 2. E 100% do mercado publicitário se acostumou a receber no passado assim, o que não justifica", afirmou.
Ex-marqueteiro do PT, o publicitário foi condenado na Operação Lava Jato a uma pena de sete anos e seis meses por lavagem de dinheiro. Ele e sua mulher, Monica Moura, tiveram as penas substituídas por 160 dias de prisão em regime fechado após fecharem acordo de delação premiada, homologado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele cumpriu cerca de um ano e meio em reclusão no regime fechado com uso de tornozeleira. O casal admitiu, em mais de uma ocasião, o uso de caixa dois —prática de pagamentos não declarados ao fisco.
Ele pagou muito caro. Não conheço publicitário com as mesmas práticas que tenha pagado tão caro. Pagou a pena amargamente. E está de volta à ressocialização, à qual todo cidadão que caiu, transgrediu a lei, tem direito."
Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT
O PDT tem gastado R$ 250 mil mensais com a empresa Santana & Associados, Marketing e Propaganda, do marqueteiro.
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