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Líder do União Brasil diz que presidenciável do partido será Luciano Bivar

Luciano Bivar, presidente do União Brasil - Pedro Ladeira/Folhapress
Luciano Bivar, presidente do União Brasil Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

12/04/2022 18h18

O União Brasil deve lançar o deputado federal e presidente do partido, Luciano Bivar (PE), como pré-candidato à Presidência da República. A informação é do líder da legenda na Câmara, Elmar Nascimento (BA), que garantiu que o nome já foi aceito pelos deputados do partido.

"Nós não temos dois pré-candidatos, temos um pré-candidato. Ele [Bivar] está absolutamente preparado. Reúne as melhores condições nesse instante para dar unidade e representar nosso partido nessa missão", disse, em coletiva de imprensa na tarde de hoje. Segundo ele, o partido vai se reunir nesta quinta-feira (14) para bater o martelo da indicação.

Para Nascimento Bivar é o melhor nome para "representar a terceira via": "É o único dirigente partidário que teve a capacidade de sentar com Ciro Gomes e até com o Sergio Moro. Ou seja, com candidato de A a Z", destacou.

Recentemente, os presidentes do União Brasil, PSDB, MDB e Cidadania informaram que estavam conversando para o lançamento de uma candidatura única à presidência. Até o momento, os presidenciáveis destes partidos são a senadora Simone Tebet (MDB); e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

A terceira via é o nome dado a uma tentativa de eleger um candidato que não o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

Filiado ao União Brasil no fim de março, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, vinha deixando claro que ainda mirava a presidência. Ele, que era pré-candidato do Podemos ao cargo, trocou de partido e, no último sábado, declarou que deixou seu nome "à disposição", mas que a escolha seria da legenda. O partido, por sua vez, diz que o ex-ministro fará parte de um "projeto do Estado de São Paulo", sinalizando uma candidatura ao Congresso.

Bivar já foi candidato ao posto no Planalto anteriormente. A primeira tentativa aconteceu em 2006, com um discurso que prometia criar um Imposto Único, e bradava contra a corrupção. Naquela ocasião, o político alcançou apenas 0,06% dos votos, ficando na 7ª posição.