Quem tem hemorroidas pode fazer sexo anal? Quais os cuidados?

Durante as crises de hemorroidas, o indicado é não praticar o sexo anal. Isso porque pode aumentar sintomas como dores e sangramentos e causar até complicações, como trombose e fissuras no ânus.

Hemorroidas são estruturas vasculares (artérias e veias) que existem normalmente no ânus e, portanto, fazem parte da anatomia do ser humano. O que pode acontecer é a inflamação desses vasos, o que caracteriza a chamada doença hemorroidária, cujos principais sintomas são:

dor;

ardência;

sangramento;

prolapso (exteriorização das veias pelo canal anal).

Além disso, existem alguns fatores de risco que fazem com que algumas pessoas tenham maior tendência à doença hemorroidária. São eles:

intestino preso;

dificuldades para evacuar;

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permanecer sentado por períodos muito prolongados;

evacuação demorada no banheiro;

esforço físico mais intenso;

dieta como baixa ingestão de fibra e de água.

Caso você tenha um ou mais desses sintomas, é importante buscar a ajuda de um médico proctologista para que ele faça uma avaliação a fim de identificar se você tem ou não a doença hemorroidária. Caso o diagnóstico seja positivo, existem vários tipos de tratamento, que irão depender do grau da complicação.

As terapias podem variar desde mudanças de hábitos, como a ingestão maior de líquidos e alimentos com fibras, além da prática de atividades físicas, até o uso de medicamentos e cirurgia.

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Independentemente de você ter ou não problema de hemorroidas, é importante tomar alguns cuidados durante o sexo anal:

sempre utilize preservativos;

faça uso de lubrificante íntimo;

evite traumas bruscos;

antes do ato em si, realize uma dilatação local usando um ou dois dedos.

Fontes: Adryano Gonçalves Marques, coloproctologista e preceptor de residência médica do Hospital Geral Dr. César Cals, em Fortaleza (CE); Bruno Barreto, médico coloproctologista do HU-UFMA (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, vinculado a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Eron Miranda, proctologista do Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR); Paulo Kotze, coloproctologista do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR).

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