Ele perdeu 70 kg para ver o filho crescer. Agora, vai se tornar um Ironman
![Arquivo Pessoal](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/62/2018/03/05/como-emagreci---diogo---antes-e-depois-1520295631005_v2_450x450.jpg)
Pesando 160 kg, Diogo Albuquerque Ferreira, 36, quase não viu o filho nascer porque não cabia no avental do hospital. Com medo dos riscos da obesidade, ele mudou de vida: fez cirurgia bariátrica, começou a correr e transformou o corpo
"Comecei a engordar na adolescência, mas foi na fase adulta que virei obeso. Antes, fazia jiu-jitsu, musculação, corrida e futebol. Quando resolvi prestar concurso público, deixei de lado as atividades físicas. Era daqueles que devorava chocolates enquanto estudava e no pouco tempo que sobrava comia mais besteiras (fast-food, pizza e sanduíche).
Quando minha mulher engravidou, passei a olhar o mundo com outros olhos. Percebi que não dava mais para só pensar em mim. Seria pai, precisava cuidar e brincar com meu filho. Esses sentimentos me fizeram pensar que deveria emagrecer, refletir sobre a cirurgia bariátrica.
Relutei por um ano para fazer o procedimento, tanto que quase não assisti ao parto do meu filho por não entrar em nenhuma roupa do centro cirúrgico. O médico fez uma escalada do meu ganho de peso e, pelo meu histórico, logo chegaria aos 200 kg. Isso aumentaria ainda mais o risco de um infarto ou AVC, o que me chocou.
Foi quando resolvi virar a chave. Passei por uma série de consultas médicas (endocrinologista, pneumologista, nutricionista, psicólogo etc.) antes da cirurgia. Para fazer o procedimento é preciso ter IMC acima de 35, o meu era 47, fora as comorbidades que também possuía. Antes do procedimento, meu médico pediu para emagrecer 10% do meu peso para diminuir a gordura e mostrar que estava disposto a mudar de vida.
Na época, estava com 160 kg e precisava perder 16 kg para operar. Consegui eliminar 18 kg. Meu pré-operatório foi tranquilo e sem qualquer complicação. Estava preparado psicologicamente e sabia que precisava enxergar a alimentação de outra forma.
Como a corrida é um esporte de impacto, no início, fiquei com problemas nos joelhos e na lombar. Mas não queria parar. Fiz treinos para fortalecer a musculatura que sustenta o joelho e passei a me exercitar sem dor. Os sonhos de um dia conseguir correr 5 km, 10 km, 21 km e 42 km me ajudaram a ficar na linha.
Depois da 7ª semana da cirurgia, fui liberado para comer o que eu quisesse. Pintou aquele medo de passar mal e voltar a engordar. Cortei pizza e fast-food por muito tempo. Hoje, como de vez em quando, só o suficiente para matar a vontade.
Associar o emagrecimento com as metas no esporte foi a chave de tudo.
Mantive a alimentação em dia, mesmo podendo comer outras coisas, pois sabia que quanto mais magro estivesse, mais rápido correria.
Assim, realizei meus sonhos: completei dos 5K à maratona (42K) e resolvi tentar o triathlon. Em novembro passado fiz minha primeira prova e esse ano vou participar do Meio Ironman --modalidade com, aproximadamente, 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.
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