Perdi 9 kg em um mês de dieta. Isso me fez vencer a depressão e secar 48 kg
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A balança marcava 118 kg quando a estudante de direito Isabelle Fischer, 23 anos, decidiu emagrecer. Superar a depressão e o bullying foi seu combustível para mudar o corpo em dois anos
"Sempre fui uma criança magra e arteira, daquelas que correm e brincam muito. Talvez, por isso, eu comia de tudo e não engordava. Comecei a ganhar peso lá pelos 14 anos, quando passei a ficar mais tempo sentada estudando. Nessa época, descontava tudo de ruim que acontecia comigo na comida. Se brigava com a minha mãe, comia. Se me criticavam por comer muito, comia mais ainda.
Vestia 52 e não achava roupas para mim. No shopping, o maior tamanho era 48. Eu saia chorando das lojas.
Só usava vestido que ia até o joelho. Nada de blusa decotada, short boyfriend ou roupas da moda. Era só coisa para gente mais velha. Isso me desanimava. Não tinha vontade de sair de casa, de me cuidar.
Essas dificuldades fizeram com que um dia eu acordasse com sede de mudança. Era fim de 2012 quando levantei e fui sozinha à nutricionista. A balança marcava 118 kg e ela foi bastante clara ao dizer que mudar isso só dependia da minha determinação.
Sai de lá com a dieta na bolsa e comprei tudo. Como tinha uma alimentação ruim, comia muita lasanha e hambúrguer, vi resultados rapidamente ao mudar o cardápio para arroz, frango e salada.
Fiquei empolgada com minhas conquistas. Isso me ajudou a ter ainda mais foco para seguir direitinho a dieta e a rotina de treino. Entendi que o corpo é uma máquina e precisava dar a ele alimentos que o faziam funcionar bem, não o que a mente queria.
Trabalhar a cabeça foi essencial para controlar minhas vontades. Se você faz algo que o cérebro não quer, o fracasso é certeiro. Claro que tinha dias em que desejava comer algo fora da dieta, mas meu desejo de mudança era maior.
Outra coisa que me ajudou foi nunca me privar totalmente das coisas. Sempre tentava substituir. Todo domingo, após a igreja, saia para comer com os amigos na lanchonete do meu pai. Não abri mão disso, mas levava meu próprio lanche no pão integral e com recheios saudáveis. Assim, eu não ficava só olhando.
Atualmente, para mim, sair da dieta é comer arroz, feijão, frango e salada. Claro que, às vezes, tenho vontade de uma batata. E como sem culpa, pois meu corpo me permite escapadas sem peso na consciência. No entanto, é raro. Quando desejo alguma besteira, costumo deixar para o fim de semana.
Para os outros, parece que eu emagreci rapidamente, mas foram 48 kg em dois anos. Depois, fui lapidando o corpo. Fiz duas cirurgias: silicone porque meus seios caíram após o emagrecimento e retirada do excesso de pele das coxas, que aparecia quando usava shorts ou vestido. Hoje, meu objetivo é ficar mais definida e me livrar do principal resquício dos ex-gordinhos, que é nunca me sentir magra suficiente.
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