Obstetra nota busca igual durante pandemia, mas acalmar mães é mais fácil
Obstetra no Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), Sckarlet Ernandes Biancolin ainda não percebeu diminuição no caso de mães com o novo coronavírus. A principal mudança na sua rotina está relacionada ao conhecimento sobre a doença. Ela conta que, especialmente no início da pandemia, as mães chegavam preocupadas, queriam saber se o filho iria nascer com a covid-19 e também se a criança poderia ficar com algum tipo de sequela.
As perguntas continuam, mas agora é possível tranquilizá-las.
"Ficamos contentes porque não saiu nenhum estudo até agora que associe a covid com má-formação (em fetos). Existe o risco de transmissão, mas já há estudos que provam que, se os protocolos de higiene forem adotados, o filho não pegará."
Pesquisa publicada na revista médica The Lancet em julho mostrou que as mães podem compartilhar os quartos com seus recém-nascidos e amamentar normalmente. Por precaução, os berços precisam estar a 1,8 metro de distância das mulheres. Elas também precisam estar de máscara e higienizar os seios e as mãos antes de amamentar.
Por outro lado, o elevado número de grávidas que morreram por causa da covid-19 no Brasil preocupa. Das 160 mortes de gestantes com o coronavírus registradas entre o início da epidemia e 18 de junho, 124 ocorreram no Brasil, de acordo com estudo publicado no International Journal of Gynecology and Obstetrics, assinado por cientistas de cinco universidades brasileiras.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.