A cada oito minutos uma mulher é vítima de algum tipo de agressão, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mudar essa realidade depende de uma atuação em conjunto, que envolva todas as pontas da sociedade. É preciso, ainda, um olhar apurado para as especificidades dentro desse contexto. O coletivo "mulheres", afinal, é uma soma de diversos perfis, cada um com suas necessidades e realidades particulares.
A seguir, você vai conhecer o trabalho de três brasileiras que lutam, há anos, para combater a violência contra mulher. Cada uma delas tem o olhar voltado para um grupo especial. No Rio Grande do Sul, Carol Santos milita em nome das mulheres com deficiência. Em Altamira, no Pará, Dandara Rudsan começou sua atuação para defender as negras. E, no Amazonas, Elizângela Baré batalha em nome das indígenas.
Todas concorrem ao Prêmio Inspiradoras, na categoria Conscientização e Acolhimento. A premiação é uma iniciativa de Universa e do Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. São 21 finalistas, divididas em sete categorias. Além de Conscientização e Acolhimento, tem também: Inovação em Câncer de Mama, Informação para vida, Acesso à Justiça, Equidade e Cidadania, Esporte e Cultura e Representantes Avon.