Na letra da lei, o Brasil é um país que dispõe de normas razoavelmente modernas e garante os principais direitos a seus cidadãos. A Lei Maria da Penha, por exemplo, é considerada uma das mais modernas do mundo na defesa da integridade feminina.
Entre o que está previsto nos textos e o que acontece na prática, porém, há uma grande diferença. Além das normas que simplesmente são ignoradas pelo poder público, do mal uso da legislação, a dificuldade de usar os dispositivos legais faz com que a garantia de direitos seja desigual. Enquanto alguns grupos desfrutam deles plenamente, outros mal fazem ideia de como poderiam reivindicá-los. E, mesmo quando sabem, encontram obstáculos pela frente, como burocracia, discriminação, intolerância.
Neste contexto, há, felizmente, pessoas que atuam para garantir que o sistema jurídico funcione de maneira igualitária. A elas é dedicada a categoria Acesso à Justiça, do Prêmio Inspiradoras. A seguir você conhece o trabalho da dupla de advogada e promotora Anne Wilians e Gabriela Manssur, da promotora Lívia Sant'Anna Vaz e da advogada Myllena Calasans.
A premiação é uma iniciativa de Universa e do Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. São 22 finalistas, divididas em sete categorias. Além de Acesso à Justiça, tem também: Inovação em Câncer de Mama, Informação para vida, Conscientização e Acolhimento, Equidade e Cidadania, Esporte e Cultura e Representantes Avon.