Um passeio pelo primeiro Museu do Biquíni do mundo, na Alemanha
Inaugurado em 5 de julho deste ano, Dia Internacional do Biquíni, o BikiniARTmuseum é primeiro museu do mundo dedicado ao universo da moda praia.
Localizado em Bad Rappenau, cidade termal no sul da Alemanha, o BAM conta com um acervo de 400 peças de biquínis e maiôs. Entre eles, raridades que vão desde 1870 até modelos usados por Marilyn Monroe e Scarlett Johansson.
A exposição é dividida em três partes. A primeira delas é a seção histórica, onde dá para conferir a evolução da moda praia do século 19, com peças no estilo de macaquinhos e vestidos, que cobriam bastante o corpo até o modelo fio dental.
12 das 16 peças originais criadas pelo designer francês Louis Réard, considerado o inventor do biquíni como conhecemos hoje —lançado em 1946, em Paris—, estão entre as raridades do museu. Uma delas é a Golden Réard, biquíni dourado de lurex do fim dos anos 1940, considerado o mais valioso do mundo historicamente.
Poucos dias antes de Réard apresentar seu traje de banho, considerado escandaloso na época, os Estados Unidos detonaram a primeira de uma série de bombas nucleares no Atol de Bikini, no Oceano Pacífico. O nome biquíni vem daí, já que seu lançamento foi explosivo para o mundo da moda e dos costumes.
Christian Dior, Coco Chanel e Emilio Pucci estão entre os estilistas presentes na coleção do museu, mas, é claro que não dá para falar de biquíni sem a moda praia brasileira.
Uma sala exclusiva é dedicada ao Brasil, com vídeos do Rio de Janeiro, Búzios e imagens e peças de marcas consagradas de Lenny Niemeyer, Salinas, Triya, Adriana Degreas, Rosa Chá, Blueman e Bumbum Ipanema.
Aliás, deixe o 7x1 pra lá. Tem histórias muito mais interessantes entre Alemanha e Brasil, como, por exemplo, a origem do nome tanga para as partes de baixo dos biquínis. Derivado do Tupi Guarani, ele só ficou conhecido como um termo comum para biquínis justos no mundo todo depois de aparecer em uma matéria de capa com fotos da modelo brasileira Rose di Primo usando um biquíni jeans costurado à mão na revista alemã "Stern", em 1974.
Além dos biquínis e maiôs em si, o museu também conta com pinturas, fotos e esculturas do mundo todo. Elas compõe a segunda seção do museu que é dedicada à arte.
Por último, mas não menos importante hoje em dia, está um espaço interativo - e instagramável! São mais de 20 backdrops temáticos e coloridos, como uma piscina de bolinhas de plástico, uma banheira, cartão postal e até asas de anjo para fazer um boomerang ou uma selfie e levar de recordação.
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