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Ginecologista foi preso acusado de abusar sexualmente de pacientes nos EUA

Médico dizia que os abusos sexuais faziam parte dos exames e procedimentos ginecológicos e obstétricos - Getty Images
Médico dizia que os abusos sexuais faziam parte dos exames e procedimentos ginecológicos e obstétricos Imagem: Getty Images

De Universa, em São Paulo

09/09/2020 14h55

O ex-ginecologista Robert Hadden foi preso na manhã de hoje nos Estados Unidos acusado de abusar sexualmente de mais de 20 pacientes em seu consultório.

De acordo com Nicholas Biase, porta-voz da promotoria, o médico deve comparecer aos tribunais hoje à tarde e foi preso em sua casa em Englewood, no estado norte-americano de Nova Jersey.

Hadden é acusado de abusar sexualmente de mais de 20 pacientes, incluindo crianças, sob o pretexto de realizar exames e procedimentos ginecológicos e obstétricos em consultórios e hospitais de Manhattan, em Nova York. Os incidentes teriam começado em 1993 e se estendido até 2012.

A promotoria aponta que ele teria ainda usado da sua posição como médico na Universidade de Columbia, também em Nova York, para convencer as vítimas de que o "abuso sexual que ele infligiu a elas foi apropriado e clinicamente necessário".

"Ele usou a capa de conduzir exames médicos para se envolver em abuso sexual que ele passou como normal e medicamente necessário", disse a procuradora Audrey Strauss. "Sua conduta não foi normal nem medicamente necessária."

Hadden já evitou ser preso antes ao fechar um acordo com a promotoria e abrir mão da sua licença de médico. Na ocasião, ele foi acusado de induzir outras pessoas a viajar para se envolver em atos sexuais ilegais. Essa investigação ainda não foi concluída.