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Michelle Obama fala sobre pânico ao revelar suas vulnerabilidades em livro

Michelle Obama - Scott Olson/Getty Images/AFP
Michelle Obama Imagem: Scott Olson/Getty Images/AFP

De Universa, em São Paulo

04/12/2019 14h45

Michelle Obama foi reconhecida como uma das quatro pessoas do ano pela revista People. Em entrevista, ela revelou que acordou diversas noites em pânico, com medo de que seu livro fracassasse, e confessou seus receios em abrir seus sentimentos ao público.

A ex-primeira-dama lançou em 2018 seu livro de memória "Minha História" que bateu recordes com 11,7 milhões de cópias vendidas. Apesar disso, ela confidenciou que não se sente uma estrela mesmo depois de ter passado pela Casa Branca.

"Se você me visse na maioria dos dias, com meus moletons ou roupas de ginástica, veria que eu não faço uma boa estrela do rock. É claro que a vida parece um pouco diferente do que era quando estávamos na Casa Branca", disse à People.

Em realidade, ela temia que seu livro fracassasse e se sentia vulnerável abrindo seus sentimentos para grandes plateias.

"Ainda me lembro de acordar um pouco em pânico na noite anterior ao meu primeiro evento de turnê no United Center em Chicago, essa enorme arena de basquete. As pessoas realmente viriam? Seria bom?".

A turnê de lançamento de seu livro começou dois anos depois que ela tinha saído da Casa Branca. "Eu era a primeira-dama dos Estados Unidos há oito anos, dando discursos na frente de grandes multidões, mas isso era tão diferente"

"Reconheço agora que as memórias e a turnê eram realmente diferentes do que eu havia feito antes - eu não estava promovendo uma política ou reunindo votos; Eu estava lá fora, sozinha, conversando sobre meus sentimentos e vulnerabilidades. Isso é o suficiente para alguém perder um pouco de sono".

Ela contou que uma de suas primeiras paradas na turnê foi em sua antiga escola em Chicago, onde conversou com as alunas sobre pertencimento, e lá ela sentiu gratidão pela experiência.

"Essa tem sido a parte mais poderosa de último ano - conversar com todos os tipos de jovens sobre como as coisas que pensamos serem nossas inadequações geralmente são nossos pontos fortes. O simples ato de compartilhar nossos medos e vulnerabilidades nos ajuda a abraçar nossas próprias histórias e a reconhecer o quanto compartilhamos uns com os outros".

"Em todos os lugares que eu fui - de Detroit a Copenhague, de Vancouver a Atlanta - eu vi essa generosidade de espírito: pessoas compartilhando a verdade de suas vidas, não importa quão bagunçadas ou imperfeitas, como uma maneira de oferecer uma à outra um pouco mais graça", finalizou.

Além de Michelle Obama, a People também reconheceu Jennifer Aniston, Jennifer Lopez e Taylor Swift como pessoas do ano.