Monica Iozzi entra em campanha de revista em prol da legalização do aborto

Capa da edição de março da Marie Claire, a atriz Monica Iozzi se junta a um time de mulheres convidadas pela revista, dentre elas a escritora Clara Averbuck e a advogada Luciana Temer, em defesa de que todas as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou não prosseguir com a gravidez seja lá qual for a circunstância.
“Não sei se quero ter filhos. Já achei que estava grávida, mas nunca me desesperei, porque sabia: para mulheres como eu, o aborto é uma possibilidade. Ele já é livre no Brasil, tenho muitas amigas que fizeram. O aborto só é proibido para os pobres. Ninguém é a favor de um procedimento tão doloroso. A defesa é pelo direito de as mulheres deixarem de morrer por causa disso”, diz.
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“Sou a favor da legalização do aborto. A prática é uma realidade no Brasil. Quem morre? A mulher pobre que faz na clandestinidade de forma muito precária, muitas vezes deixando sem mãe seus outros filhos. Cansei de ver isso quando era delegada de polícia”, revela Luciana Temer, que também participa da campanha.
“(...) A mulher que faz um aborto não o faz porque é legal e, sim, porque não tem outra opção. Enquanto tivermos um bando de homens legislando sobre nosso corpo, sempre sairemos perdendo”, reflete Clara Averbuck sobre os avanços da PEC 181, que recebeu um adendo que pode proibir radicalmente a prática do aborto no Brasil.
Atriz rejeita padrões de beleza
Com 1,74m de altura não se deixa levar por padrões de beleza. Não é adepta da maquiagem em excesso, só o estritamente necessário, e não se preocupa com celulites.
“Não quero me transformar no que não sou só porque tem gente me vendo. Alimentar esse padrão inalcançável cria mulheres doentes.”
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