Modelo boliviana cega sonha com carreira internacional; assista
A boliviana Denisse Aleman sempre quis ser modelo. Quando começou a perder a visão, aos 7 anos de idade, fez questão de manter aceso esse sonho. Hoje, ela tem 15 anos e é considerada uma das promessas da Gloria Productions, a mais respeitada escola de modelos da Bolívia.
"Embora seja cega, ela tem olhos muito bonitos", afirma Roque Alvarenga, professor da escola. "Eles chamam a atenção, e tem cílios incríveis, além de um sorriso livre, muito puro."
Para aprender as poses de modelo, Denisse usa as mãos para identificar o que as colegas fazem. No início, ela também guiava os movimentos com o auxílio de fitas e sons.
"A dificuldade no início foi a passarela, porque eu tinha medo de cair", conta a modelo.
A mãe dela, Patricia Vargas, diz que Denisse descobriu que iria perder a visão ainda no primário. Aos 12 anos de idade, ela já estava cega.
"Aos sete anos de idade, ela se deu conta de que não enxergava mais com o olho direito", conta a mãe. Dois anos depois, Denisse perdeu a visão no outro olho.
Progresso
O drama da cegueira não desanimou a boliviana, que continuou a ter aulas de estética e modelo paralelamente à escola e ao cursinho de inglês.
Os professores da menina ficaram impressionados com o progresso dela, e chegam a dizer que a falta de visão pode até servir como instrumento de marketing na carreira.
"Ela tem tudo o que precisa para ser modelo", diz Roque Alvarenga, que pretende desenvolver a imagem de Denisse. "Obviamente, ela pode fazer mais que simplesmente desfilar roupas na passarela."
A menina completou o curso de modelo neste ano e se candidatou às várias agências de modelo da Bolívia, mas, ao mesmo tempo, diz estar interessada em fazer um curso universitário de psicologia depois que completar a escola.
Clique aqui* para assistir à reportagem.
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"Embora seja cega, ela tem olhos muito bonitos", afirma Roque Alvarenga, professor da escola. "Eles chamam a atenção, e tem cílios incríveis, além de um sorriso livre, muito puro."
Para aprender as poses de modelo, Denisse usa as mãos para identificar o que as colegas fazem. No início, ela também guiava os movimentos com o auxílio de fitas e sons.
"A dificuldade no início foi a passarela, porque eu tinha medo de cair", conta a modelo.
A mãe dela, Patricia Vargas, diz que Denisse descobriu que iria perder a visão ainda no primário. Aos 12 anos de idade, ela já estava cega.
"Aos sete anos de idade, ela se deu conta de que não enxergava mais com o olho direito", conta a mãe. Dois anos depois, Denisse perdeu a visão no outro olho.
Progresso
O drama da cegueira não desanimou a boliviana, que continuou a ter aulas de estética e modelo paralelamente à escola e ao cursinho de inglês.
Os professores da menina ficaram impressionados com o progresso dela, e chegam a dizer que a falta de visão pode até servir como instrumento de marketing na carreira.
"Ela tem tudo o que precisa para ser modelo", diz Roque Alvarenga, que pretende desenvolver a imagem de Denisse. "Obviamente, ela pode fazer mais que simplesmente desfilar roupas na passarela."
A menina completou o curso de modelo neste ano e se candidatou às várias agências de modelo da Bolívia, mas, ao mesmo tempo, diz estar interessada em fazer um curso universitário de psicologia depois que completar a escola.
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