Você sabe o que é inteligência sexual? Veja 7 passos para melhorar a sua
Experimentar o prazer de forma plena e livre de culpa, se sentir à vontade entre quatro paredes com o par e viver relacionamentos saudáveis e não abusivos... Tudo isso - e muito mais! - é possível com alguns passos simples, mas eficientes, que vão ajudá-la a potencializar sua inteligência sexual.
O termo, cunhado pelo psicólogo americano Martin Klein no livro "Inteligência Sexual: O Que Nós Realmente Queremos do Sexo e o Que Fazer para Chegar Lá", diz respeito a uma série de habilidades que, juntas, podem aproximar as pessoas de sua libido e, assim, descobrir novos níveis de satisfação sexual.
Fontes Consultadas: Breno Rosostolato, psicólogo, educador sexual e cofundador do projeto de imersão para casais LovePlan; Marina Simas Lima, terapeuta de família e de casal e sócia-proprietária do Instituto do Casal, em São Paulo (SP); Ricardo Desidério da Silva, sexólogo e docente do Mestrado em Educação Sexual da Unesp/Araraquara, e Rosely Salino, psicóloga, sexóloga e terapeuta de casais, de São Paulo (SP).
7 passos para melhorar a sua inteligência sexual
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Conheça o próprio corpo
As zonas erógenas variam de pessoa para pessoa. Se perceber e estar atenta às respostas de cada pedacinho do seu corpo na hora da transa são atitudes que facilitam a descoberta do prazer e o alcance do orgasmo. Para isso, se masturbar é fundamental. Antes de se tocar, porém, experimente observar com a ajuda de um espelho toda a região da vulva. Essa perceção auxilia, ainda, na autoconfiança e na autoestima.
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Não espere o desejo surgir: aprenda a criá-lo
O mito do desejo espontâneo é algo que prejudica bastante a sexualidade. É claro que todo mundo tem, sim, muitas vezes um foco ou alguém desperta a libido, mas saber exercitá-la é fundamental. Casais que mantêm uma relação longa, em especial, já sabem o que o outro gosta e seguem um certo roteiro no sexo. E, como estão sempre ali, próximos, a urgência de transar não é tão importante, o que leva muitos homens e mulheres e adiar o sexo para depois. Não idealize situações, cenários e momentos perfeitos para se conectar com a própria sexualidade e intimidade. A possibilidade pode ser criada a qualquer instante, basta investir nisso criatividade e vontade.
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Controle a autocrítica em relação ao corpo e/ou à performance
Em vez de se conectarem ao momento, não são poucas as mulheres que permitem que a ansiedade tome conta da cena sexual e acabem prejudicando o próprio prazer. Elas ficam distantes das próprias sensações, com medo de que o parceiro note a celulite ou um pneuzinho, se ocupando ainda de avaliar racionalmente e tecnicamente seu desempenho. Outras acabam performando demais na cama, esperando a aprovação e aceitação e idealizando aquilo que acham que o outro quer. Vale lembrar que sexo é algo instintivo, sensorial e erótico constituído de intimidade e entrega. Nunca é tarde para aprender, em qualquer idade, a aceitar o corpo que tem e não se envergonhar dele. Apenas pemita-se. Talvez seja mais fácil na teoria do que na prática, mas a autoaceitação é primordial para uma sexualidade sadia. Se você se sentir à vontade, o outro também se sentirá.
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Saiba quais são os seus limites e respeite-os
Topar algo no sexo para agradar o outro ou só porque uma amiga disse que é incrível é o caminho certo rumo à frustração e à impressão de se sentir usada. Ter inteligência sexual significa conversar com o parceiro sobre o que gosta ou não e o que aceita ou não fazer na cama. Através do diálogo aberto e honesto, vocês poderão chegar a um consenso - e isso serve também para você respeitar os limites alheios.
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Explorar possibilidades
Conhecer o próprio corpo e entender quais limites está disposta ou não a superar são vivências importantes para descobrir novidades no sexo. Exercitar a criatividade também é essencial, sobretudo em relações longas, para aumentar o erotismo, testar posições diferentes, inventar fantasias e brincadeiras, experimentar sex toys e até provar práticas fora do comum. Se for consensual, por que não?
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Se livrar de crenças e tabus que permeiam suas vontades
Educação muito rígida na infância, convicções religiosas e preconceitos ou ideias repressoras adquiridas com os pais ou cuidadores - como a de que sexo só é bom se acontecer por amor - são alguns dos fatores que interferem na maneira com que as pessoas expressam, sentem e lidam com a sexualidade. É imprescindível aprender a separar a própria vontade das expectativas e dos julgamentos alheios para se libertar das amarras impostas e de mitos
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Se despir de preconceitos em relação às escolhas alheias
Além de desconstruir as ideias preconcebidas a respeito da própria sexualidade, investir na inteligência sexual inclui olhar para os outros com menos julgamento e tabu. Lembre-se: se as pessoas vivenciam práticas que você não aprova ou não faria, isso não é da sua conta e não muda em nada a sua vida. Se libertar de preocupações em relação aos demais vai lhe fazer um bem danado. Experimente!
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