Álcool, vingança, riscos: 7 razões para deixar o sexo casual para depois

Quando o tesão bate e os dois estão muito a fim de transar, para que esperar? A graça do sexo casual é justamente a falta de compromisso e a sensação de aventura.

Porém, para que a experiência seja 100% prazerosa é importante tomar algumas precauções — caso contrário, o melhor é repensar a possibilidade e adiar a experiência para outro dia. Na hora de decidir, considere as circunstâncias a seguir:

1. Nenhum dos dois tem camisinha

Eis aí o sinal mais importante de todos para desistir do sexo casual, ainda que o tesão seja imenso! Como vocês provavelmente se relacionam com outras pessoas — e não sabem em quais circunstâncias essas transas acontecem —, segurar a onda e evitar contrair uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) é a decisão mais sensata a tomar.

2. O parceiro parece abusivo ou agressivo

Siga a sua intuição. Se, no bar ou na balada, o sujeito se mostrar meio bruto no jeito de beijar, de te tocar ou até de conduzir a conversa, preste atenção no sinal vermelho. O ideal é fazer sexo casual só em ambientes seguros e com pessoas minimamente gentis e confiáveis. A sua vida vale muito para se arriscar quando os indícios mostram perigo. É melhor não arriscar logo de cara a intimidade, pois entre quatro paredes você estará à mercê do que ele fizer, desprotegida e possivelmente se colocando em risco.

3. Os dois são amigos, mas só você tem expectativas amorosas

Trata-se de outra furada anunciada. Misturar amizade e sexo pode até não ser uma ideia tão ruim, desde que ambos saibam que se trata apenas disso. Porém, se há sentimentos amorosos envolvidos por uma das partes, não tem nem por que arriscar, pois além de se magoar, você pode acabar com a amizade que tinha. Portanto, avalie se está preparada para encarar a situação como apenas um momento de diversão entre amigos, sem expectativas ou compromissos.

4. Ele propôs uma fantasia que você não quer fazer

A realização de fantasias muitas vezes acontece apenas quando já existe uma intimidade e ambos sentem-se à vontade para dizer ou fazer o que alimentam no plano da imaginação. Caso ainda não confie suficientemente na pessoa e se sinta incomodada com a proposta, respeite seu tempo e sua intuição e coloque seu limite. O sexo deve ser prazeroso e ambos estarem de acordo com o que rola na cama, o que provoca ainda mais prazer. Não vale a pena 'violentar-se' para satisfazer o desejo de alguém que você mal conhece.

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5. Você quer fazer sexo casual como vingança

Querer dar o troco na mesma moeda, saindo com o primeiro que aparecer para se vingar de uma traição do parceiro, por exemplo, é uma ideia que só costuma funcionar na teoria. Na prática, partir para o sexo casual como forma de desforra vai provocar uma sensação que apenas vai piorar uma autoestima já abalada. Isso acontece porque não há uma conexão real com o parceiro eventual, como atração física ou emocional. A única exceção é no caso de haver uma atração prévia que ficava enrustida, aí a vingança até pode gerar prazer.

6. Você bebeu demais

Então, sem dúvida, seu julgamento está prejudicado. E, dependendo da quantidade de álcool ingerida, seu bom senso e sua visão também não estão lá grande coisas. Quando falamos de sexualidade é primordial falarmos de desejos e vontades. Para que a relação casual seja um momento legal, é necessário estar certa do que está fazendo. Por isso, caso esteja alcoolizada e ainda em dúvidas, vale a pena rever essa vontade. Beber demais, além de baixar a censura, pode fazer com que a resposta sexual não aconteça da maneira natural como deveria acontecer. E, vale pontuar, pode colocá-la em situações não consensuais e de risco.

7. O local escolhido não é seguro

É importante tomar cuidado ao arriscarem-se em lugares públicos onde possam ser surpreendidos a qualquer momento por alguém, passando por constrangimentos. É fundamental ter um mínimo de cuidado em preservar a privacidade e a segurança de ambos, evitando situações perigosas ou desagradáveis. Se não se sente à vontade, deixe para depois.

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Fontes: Denise Figueiredo, psicóloga; Ellen Moraes Senra, psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental; Lígia Baruch de Figueiredo, doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP e coautora do livro "Tinderellas - O Amor na Era Digital" (Ema Livros); e Marina Vasconcellos, psicóloga, terapeuta familiar e de casal, com matéria publicada em 01/07/2019

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