Os segredos e perigos do TikTok, o 'espião mágico' que mudou tudo

Antes da pandemia, ele ainda era uma curiosidade. Hoje o TikTok se tornou um aplicativo incontornável, com 1,4 bilhão de usuários mensais ativos em 2022, segundo relatório da Business of Apps. A razão disso? Um uso intensivo de inteligência artificial e análise de dados.

A plataforma analisa com precisão as suas preferências e entrega aquilo que é mais impactante para você. Não é à toa que o principal feed do aplicativo se chama "For You".

O TikTok provocou a maior revolução cultural na internet desde a invenção do feed do Facebook —e até a chegada do ChatGPT, mas esse é tema para outra conversa!

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A partir desta semana, vamos publicar uma série de vídeos nos canais do UOL no TikTok para falar dos "segredos" do aplicativo criado na China e do qual o Brasil é um dos maiores adeptos, com quase 85 milhões de usuários, segundo a plataforma Statista.

Spoiler: não, não existe uma fórmula "mágica" de espionagem. O app foi construído em torno de uma poderosa inteligência artificial capaz de, como nenhuma outra, aprender a preferência do usuário por meio de análise de dados.

O jeito que você desliza o dedo na tela, a sua carga da bateria e até o modelo do seu celular. Tudo isso conta para ele.

Mas o uso desse algoritmo profundo também acarreta críticas. Ativistas em defesa do direito à privacidade afirmam que o TikTok gera ansiedade e depressão —que são comentados por usuários dentro do próprio TikTok—, além de fragmentar nossa atenção.

Também falaremos sobre linguagem, os fenômenos virais e, por que não, sobre as famosas dancinhas. Em outras palavras, vamos falar de um grande jogo de dopamina. Afinal, quanto mais consumimos vídeos curtos, mais queremos continuar vendo.

Será que você está aqui ainda? Se estiver, clica no vídeo acima e veja uma prévia de tudo o que vamos abordar na série "Ronaldo Lemos explica o TikTok", disponível a partir de amanhã no TikTok do UOL.

*Ronaldo Lemos é advogado e especialista em tecnologia e inovação (texto produzido em parceria com João Paulo Cuenca, Mariana Cypriano e Bruna Souza Cruz).