Twitter: Demitida que dormiu no escritório dirigia setor de 'verificados'
Esther Crawford, ex-executiva do Twitter que gerou debates acalorados nas redes sociais provocados por uma foto dormindo no chão de um dos escritórios da empresa, nos Estados Unidos, foi demitida na segunda-feira (27).
Antes de se tornar uma das funcionárias de confiança de Elon Musk e ser responsável pelo Twitter Blue, ela foi Líder de Marketing de Produto e também de Mídias Sociais em empresas menores, além de acumular em seu currículo formações na Universidade do Estado do Oregon, Universidade de Durham e Universidade da Jordânia.
Mais sobre Esther Crawford:
- É formada em Filosofia pela Universidade do Estado do Oregon, em Relações Internacionais pela Universidade de Durham e conquistou um certificado de língua árabe pela Universidade da Jordânia.
- Entrou no Twitter em dezembro de 2020, de acordo com seu perfil no LinkedIn.
- Era diretora de gerenciamento de produtos.
- Foi uma das executivas responsáveis pelo Twitter Blue -- que cobra pela verificação de contas.
- Se destacou por ser uma das poucas funcionárias de confiança de Musk que não foi trazida de uma de suas outras empresas -- Tesla, SpaceX e The Boring Co.
Contas falsas e relançamento. O Twitter Blue, sistema de assinatura da rede social que dá direito a verificação e outras vantagens, teve um lançamento conturbado limitado a alguns países, uma proliferação de contas fakes verificadas e, por isso, foi relançado pela plataforma.
As contas verificadas foram criadas para identificar autoridades, personalidades, instituições e jornalistas. A principal vantagem delas é receber destaque na linha do tempo e em respostas no Twitter.
"Quando sua equipe está correndo contra o relógio para cumprir prazos, às vezes você #DormeOndeVocêTrabalha". Essa foi a frase publicada por Esther para justificar a foto em que aparecia deitada sobre o chão do escritório do Twitter, em um saco de dormir.
Depois de receber inúmeros comentários negativos sobre a imagem, ela defendeu o cochilo dentro da empresa, afirmando que o momento fazia parte do comprometimento dela e de seus funcionários.
"Já que algumas pessoas estão enlouquecendo por causa da foto, eu vou explicar: fazer coisas difíceis requer sacrifícios (tempo, energia, etc). Eu tenho colegas por todo o mundo que estão se esforçando para trazer ao mundo algo novo, então é importante para mim estar presente por eles e manter o time fluindo", afirmou a diretora em seu perfil no site, destacando ainda que a empresa não vivia um "momento normal".
Demissão aconteceu apesar da dedicação. Além da executiva, Elon Musk desligou outros 200 funcionários, o equivalente a 10% da força de trabalho de 2 mil colaboradores. Antes de ele assumir a empresa, o Twitter possuía 7,5 mil pessoas em seus quadros.
"O pior que alguém poderia achar me vendo apostar tudo no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foi um erro. Aqueles que zombam e zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por trabalhar em meio a tanto barulho e caos", escreveu a executiva no Twitter após a notícia.
*Com informações de reportagem de 04/11/2022
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