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Quer ajudar a causa dos entregadores de apps? Veja "manuais" da greve

Felipe Oliveira

Colaboração para Tilt

01/07/2020 19h28

A paralisação dos entregadores de aplicativos de delivery ganhou as redes sociais nesta quarta-feira (1º). Alguns profissionais do ramo e ativistas postaram "manuais" sobre como as pessoas podem ajudar o movimento.

Uma das recomendações do dia foi para que as pessoas façam a própria comida e postem a receita com as hashtags #BrequeDosAPPs e #ApoioBrequeDosApps.

Algumas contas do Twitter também sugeriram que as pessoas imprimam e colem cartazes na porta de suas casas ou estabelecimentos comerciais para que os entregadores que passem pelo local possam ver o apoio.

Por fim, pediram o apoio dos usuários com postagens usando as hashtags #BrequeDosAPPs e #ApoioBrequeDosApps no Twitter, Facebook e Instagram.

Breque dos Apps

Parte dos entregadores de delivery realizou nesta quarta (1) uma paralisação nacional com exigências a apps como iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi, em um novo desafio à chamada "economia de bico" no Brasil.

A principal reclamação é sobre a precariedade do trabalho, que muitas vezes envolve trabalhar muito e ganhar pouco. A paralisação ocorre em meio a uma votação na Câmara de São Paulo que pode exigir placa vermelha para entregadores de apps.

Associações como a Amabr (Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil) dizem que a nova lei dará mais segurança aos entregadores, enquanto críticos apontam que vai burocratizar o setor e excluir os profissionais. A votação está na pauta da sessão desta semana, após dois adiamentos.

Entre as exigências estão reajustes do valor recebido por entrega —que atualmente varia entre R$ 4,50 e R$ 7,50, segundo os entregadores—, reajuste anual para o serviço, tabela de preços construída entre entregadores e aplicativos, entrega de EPIs, apoio contra acidentes e uma avaliação com relação aos programas de classificação dos entregadores, usados por alguns apps.