Léo Dias recai em vício, se afasta do "Fofocalizando", mas SBT dá apoio

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Após meses afastado das drogas, o jornalista e apresentador Léo Dias, 43, teve uma recaída e anunciou publicamente que pediu afastamento do "Fofocalizando"
Ele vinha fazendo acompanhamento terapêutico desde o ano passado e passou mais de seis meses "limpo". Ele atualmente vinha preparando o lançamento da biografia de Anitta, que deve sair em março.
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Não há previsão de quanto tempo ele deverá ficar afastado. Provavelmente deverá se afastar do Rio de Janeiro por algum tempo, já que a cidade é onde ele tem maior facilidade de recair no vício, que é uma doença.
"E eu, que estava me sentindo tão forte e as coisas pareciam tão mais fáceis. Eu me esqueci que a qualquer momento a vida nos prega uma peça. E quando eu já achava que já tinha vivido o fundo do poço, descubro que ele é mais profundo", postou Léo em seu twitter.
Em resposta milhares de fãs, telespectadores e outros jornalistas estão postando palavras de apoio.
O SBT também decidiu apoiá-lo e ele está mantido nos quadros da emissora. Numa atitude incomum em empresas, tanto Silvio como as filhas dele e executivos da emissora estão dando 100% de apoio ao apresentador.
HISTÓRICO
Léo Dias tem um histórico de quase duas décadas de uso de cocaína. Ele chegou a ser personagem de um "Conexão Repórter" emocionante com Roberto Cabrini, no ano passado, onde contou seu sofrimento com o vício.
Em 2018, ele se submeteu a duas internações para ingerir "ibogaína", uma substância originária da África que vem alcançando grandes resultados no tratamento de viciados em cocaína e, principalmente, crack.
No entanto, a IBTA, clínica que ministrava a substância, em Paulínia (interior de SP), já o havia alertado (assim como a todos os pacientes) que a ibogaína não "cura" o vício. Ela apenas interrompe, de certa forma, o comportamento obsessivo do viciado permitindo que fique "limpo" e afastado da droga por algum tempo.
O sucesso do tratamento (até 68% segundo pesquisa realizada pela Unifesp cinco anos atrás) depende da mudança de hábitos e frequência dos pacientes.
Se a pessoa toma ibogaína, mas continua frequentando os mesmos lugares e vendo as mesmas pessoas (adictas) que via durante o período de uso de drogas, a chance de recaída é muito maior.
Médicos especializados em vício, porém, costumam afirmar que "recaídas também fazem parte de um tratamento".
Colunista Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook e site Ooops
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