Leticia Colin comenta pressão no corpo pós-parto: 'Acaba com a cabeça'
Zeca Camargo recebeu Leticia Colin, no "Splash Entrevista" desta semana. A atriz celebrou a execução de alguns trabalhos, desabafou sobre o governo brasileiro, contou como está a vida de mãe do pequeno Uri e falou sobre depressão pós-parto —situação vivida por sua personagem em "Sessão de Terapia".
Semanalmente, Zeca conversa com um convidado especial, no Canal UOL. Além de Leticia, Maria Flor, Lázaro Ramos e Adriane Galisteu também passaram por aqui.
"A gente tem o conhecimento dos livros, da internet, das nossas amigas, mas é uma coisa que quando acontece com a gente, não se compara a nada", começou Leticia, referindo-se à gravidez.
Na quinta temporada de "Sessão de Terapia", ela interpreta Manu, uma estilista que sofre de depressão pós-parto. A atriz aproveitou a oportunidade para reforçar o quão comum isso é na vida das mulheres reais: "Muitas mães têm depressão e ficam raivosas, ficam muito tristes, não querem sair do quarto, não quererem pegar o bebê no colo e são julgadas e apontadas", disse ela, alertando para um outro ponto: as redes sociais.
As mães são apontadas: 'Ah, vai se arrumar, você está gorda, está feia'. Isso porque a gente fica vendo as atrizes postando fotos lindas, gatas e que estão ótimas. Isso acaba com a cabeça das mulheres reais, que às vezes mal conseguem uma ajuda para cozinhar um prato, para se hidratar - Leticia Colin
Crueldade
Leticia contou que sua barriga não desapareceu da noite para o dia após a gestação e que isso é normal, já que a barriga tem um processo de crescimento por nove meses, mas que ainda há pessoas que fazem comentários como: 'Nossa, parece que tem outro neném ai dentro'. "É muito cruel para a mulher, ela já está fragilizada e fica como?", questionou.
Rede de proteção
Após ouvir Leticia contar com tanto carinho e apreço sobre a personagem, Zeca quis saber se, em algum momento, ela chegou a se aproximar de ter depressão pós-parto. E, sim, também aconteceu com ela, que contou como foi ajudada.
O que me ajudou foi a minha rede de proteção, de análise. Eu tenho um psiquiatra. Tudo isso vem de um privilégio, eu sou uma mulher branca, uma mulher que tem uma condição social de grana, então eu posso pagar um tratamento - Leticia Colin
Leticia afirmou que também contou com a ajuda e o apoio da mãe e do marido: "Ele é pai na verdade. Como é ser pai, que não é ajudar, eu detesto essa palavra. Ele é pai, ele não é um acessório, um ajudante."
"Splash Entrevista"
Você pode assistir a toda a programação do Canal UOL aqui.
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