Pai mata filha e arma para Davi levar a culpa, em 'Além da Ilusão'

O amor de Davi (Rafael Vitti) por Elisa (Larissa Manoela) fará o rapaz ir do céu ao inferno, em "Além da Ilusão", a nova novela das 18h, que estreia hoje (7). E quem o conduzirá às profundezas será Matias (Antonio Calloni), pai da moça, e o verdadeiro assassino. Em cena prevista para sábado (11), o juiz vai tentar matar o desafeto, mas acabará atirando acidentalmente na filha. Mesmo transtornado, Matias terá forças para acusar o rapaz pelo crime e forjará provas contra o mágico, que passará anos na cadeia injustamente.

Na história, o pai de Elisa terá ido à pensão para ameaçar o mágico, levando consigo uma arma. A jovem chegará nesse momento, enfrentará o juiz dizendo que irá embora com o amado. Na tentativa de impedi-los, o magistrado vai atirar contra Davi, mas uma dor no joelho o fará falsear, fazendo com que Matias erre o alvo e acerte Elisa.

No depoimento ao delegado, o juiz contará uma história mentirosa, dando início ao calvário do pobre mágico.

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Realmente o ameacei. Disse que se afastasse da minha filha. Estava no meu direito de pai, ora bolas! Foi então que ele me exigiu dinheiro para sumir da vida dela. Quis me extorquir! Mas não aceitei a chantagem. Então ele me tomou a arma da mão", inventará Matias.

Davi, incrédulo, tentará se defender. Mas o magistrado crescerá cada vez na sua história. Dirá que cedeu a chantagem, dando o dinheiro que tinha no bolso. E que Elisa chegou neste momento, presenciou a cena e desistiu de ir embora com ele.

Então, ele a obrigou a entregar a pulseira de brilhantes que eu dei a ela de aniversário. Está ali, ao lado do dinheiro, vejam, não estou mentindo! Ainda assim, delegado, esse diabo não ficou satisfeito. Queria os anéis, os brincos. Ela se recusou a dar e ele atirou", mentirá.

Irado, Davi afirmará que não encontrarão suas digitais na arma. O delegado levará os dois para delegacia, onde terão suas digitais coletadas. Neste momento é que o do destino do mágico será traçado. O juiz Raimundo (Marcos Breda), amigo de Matias, aparecerá na delegacia, e ficará claro que será com ele o conchavo para incriminar o amado de Elisa.

Detenção arbitrária

Como não tem influência, Davi acabará detido até sair o laudo da perícia da arma do crime. Matias, claro, não terá o mesmo tratamento, e seguirá livre. Sempre com tudo bem desenhado nas mãos, o juiz espumará novamente de ódio ao saber por Raimundo que seu plano de incriminar o mágico poderá não dar certo, graças a um perito honesto.

O perito não encontrou as digitais do Davi na arma do crime, como havíamos imaginado", contará o amigo do juiz, sendo indagado por Matias sobre o suborno para o profissional alterar a prova.

Ofereci um bom dinheiro pelo favor. Ele não disse nada. Acreditei que tivesse aceitado o acordo. Saí de lá ontem tranquilo. Mas hoje cedo essa surpresa. Entregou o laudo certo", relatará Raimundo.

Sem provas, Davi será solto. O pai de Elisa, porém, dirá para si mesmo que o desafeto "vai apodrecer na prisão ou não me chamo Matias Tapajós". E ele cumprirá a ameaça.

Provas forjadas e pena máxima

Como um rolo compressor, Matias vai passar por cima do perito. Com a ajuda de Raimundo e do delegado, o juiz irá para cima do profissional, o obrigando a alterar o laudo.

Escuta aqui, seu miserável, pra cadeia eu não vou. Ou altera esse resultado, ou vai se arrepender. Não estou de brincadeira. É bom mudar de ideia ou vai azedar pra você e pra sua família", ameaçará o pai de Elisa.

Claro que o homem ficará apavorado e decidirá fugir da cidade com a mulher e os filhos. Mas antes, ele tomará uma atitude para impedir que um inocente pague pelo culpado: ele levará consigo a arma e o laudo da perícia. Ao saber da fuga do perito com todo o material, Matias plantará uma nova arma e chamará um perito de sua confiança para fazer um novo laudo. Assim, eles conseguem "provar" que Davi teve acesso à arma que matou Elisa.

Começará, então, a caça ao mágico. A esta altura, Davi estará na estação de trem para ir embora da cidade. Porém, o delegado e seus homens conseguirão alcançá-lo.

Davi Jardim, uma nova perícia descobriu suas digitais na arma do crime. Está preso pelo assassinato de Elisa Tapajós", bradará ele, levando o mágico algemado.

No dia do julgamento, o rapaz será pintado como um "pilantra aproveitador que desejava enganar Elisa, fugir e sequestrá-la". Há testemunhas de defesa, o próprio Davi falará com muita firmeza sobre o ocorrido. Mas o depoimento de Matias e o falso laudo confirmando as digitais de Davi na arma serão suficientes para incriminá-lo.

Face às declarações do denunciante e ao laudo da perícia, declaro o réu Davi Jardim culpado pelo crime de homicídio doloso cometido contra a vítima Elisa Camargo Tapajós. Condeno o réu a uma pena de vinte anos a ser cumprida em regime integralmente fechado", dirá o juiz Raimundo, selando o destino do rapaz.

O mágico ficará revoltado com injustiça e antes de ser levado pelos policiais, rogará uma espécie de praga para o inimigo:

Comemore bastante essa vitória, doutor Matias. Celebre com seus comparsas a minha injusta prisão. É a única alegria que vai ter. Pode ter se livrado de mim, mas nunca vai se livrar da culpa de ter matado a sua própria filha!"

Em breve, mais cenas dos próximos capítulos!