Engenheira em 'Um Lugar ao Sol', Pathy Dejesus comemora fuga de estereótipo

Quando a gente vê produções que têm uma inspiração histórica, como acontece "Nos Tempos do Imperador", natural que se arregimentem um número grande de atores negros. Mas fora isso, é uma luta para que o elenco, principalmente o de novelas, tenha essa balança equilibrada. Às vezes, ficamos boquiabertos pela parcela pequena ou ausência completa desses artistas. Portanto, é natural que Pathy Dejesus comemore o convite para estar em "Um Lugar ao Sol", nova trama das 21h, que estreia de 8 de novembro.

É extremamente importante, é por isso que a gente luta, briga. É sobre ocupar os espaços", afirma, orgulhosa.

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Com muita batalha, Pathy, que começou a vida pública como modelo, conseguiu, de certa forma, seu lugar ao sol nesse cenário ainda complicado para os atores negros. Figura tarimbada em séries nos canais por assinatura e streaming, como "Coisa Mais Linda", da Netflix, em que faz uma das quatro protagonistas, a artista interpreta a engenheira Ruth na novela de Lícia Manso.

O que me encantou ainda mais na personagem é que ela poderia ser feita por qualquer mulher. Não foi escrita para uma preta. Está fora do estereótipo e é disso que a gente está querendo fugir. Não queremos falar só de escravidão. Quero fazer todos os tipos que puder", garante a bela.

Flertando com o perigo e elogio do parceiro de cena

Nesta volta aos folhetins, a artista estará no limiar da vilania. Amante de Túlio (Daniel Dantas), ela o ajuda a desviar dinheiro das empresas de Santiago (José de Abreu), sogro dele, na qual engenheira presta serviço. Curioso é que o mau caratismo estava impresso em sua última personagem de novela. Em ?I Love Paraisópolis? (2015), Pathy era Alceste, descrita como ?consultora de renome e sucesso em Nova Iorque?, que fazia jogo duplo com o mafioso Dom Peppino (Lima Duarte) e o mocinho Benjamin (Mauricio Destri).

É uma baita responsabilidade, né? Ainda mais com tanta gente craque a minha volta. Mas, ao mesmo tempo, eu confio. Até porque se Maurício Farias (diretor) me convidou, é sinal de que eu tenho alguma coisa boa tenho para mostrar (risos). E acho que fiz um bom trabalho, dei tudo que tinha com muito afeto", brinca a atriz.

Nesta volta aos folhetins, a artista estará no limiar da vilania. Amante de Túlio (Daniel Dantas), ela o ajuda a desviar dinheiro das empresas de Santiago (José de Abreu), sogro dele, na qual engenheira presta serviço. Curioso é que o mau caratismo estava impresso em sua última personagem de novela. Em "I Love Paraisópolis" (2015), Pathy era Alceste, descrita como "consultora de renome e sucesso em Nova Iorque", que fazia jogo-duplo com o mafioso Dom Peppino (Lima Duarte) e o mocinho Benjamin (Mauricio Destri).

Pode-se esperar o mesmo de Ruth na história das 21h, produção?

Daniel Dantas, o parceiro de cama e mesa de escritório de Pathy na ficção, não poria a mão no fogo pela engenheira não. Aliás, nem por ela nem por Túlio.

De fato, há um afeto, um tesão, mas eles andam sempre numa linha fina. Dependendo do interesse, a qualquer momento um ou outro podem romper com essa parceria. É tudo muito inseguro", analisa Dantas, animado com a companheira de cena:

Pathy foi belíssima, nos entendemos super rápido e o trabalho simplesmente fluiu".