Esvaziado por demissões, SBT precisa voltar a ser a TV mais feliz do Brasil
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Resumo da notícia
- Perto do final deste ano, emissora tem feito cortes nas produções e dispensado estrelas
- Rachel Sheherazade, Lívia Andrade e Mamma Bruschetta estão entre os que deixaram o canal
- Clima nos bastidores é de apreensão e tristeza com as demissões
Nas últimas semanas, o SBT perdeu nomes como Maisa Silva, Rachel Sheherazade, Roberto Cabrini, Livia Andrade, Mamma Bruschetta e Leão Lobo. Sem novelas infantis, 56 atores, entre eles Dalton Vigh, Sophia Valverde e Junno Andrade, também ficaram sem contrato. Até o final do ano, segundo site "Notícias da TV", estão previstas 500 demissões. Produções de projetos como "Topa ou Não Topa", "Programa Raul Gil" e "Esquadrão da Moda" também foram dispensadas.
O período de crise, no entanto, parece ir contra o momento de investimento em esportes, uma vez que a emissora acabou de adquirir os direitos da Libertadores e ainda estuda a possibilidade de transmitir a Fórmula 1 no ano que vem. Um novo programa voltado para a área, inclusive, tem sido pensado para as tardes de sábado. Paloma Tocci, hoje na Band, é a favorita para apresentá-lo.
Ainda assim, a ordem é enxugar cerca de 30% de cada produção e não deixar ninguém ocioso. Sem gravações desde março, "Casos de Família" e "A Praça é Nossa" devem ser os próximos na lista de análise da diretoria.
Esse tempo difícil em nada lembra o SBT dos últimos anos, que anunciava orgulhosamente ser "a TV mais feliz do Brasil". Nos bastidores, atualmente, o clima é de apreensão e tristeza por causa dos cortes recentes. A emissora de Silvio Santos, que só pretende voltar a gravar seus programas após a vacina para o coronavírus, precisa recuperar o espírito de antigamente, quando fazia programas populares com pouco e garantia diversão para múltiplas famílias. Ainda há tempo de corrigir o curso.
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