BBB20 virou The Voice? Produção precisa impedir cantoria de Gabi e Flay

É natural que os participantes selecionados para participar do BBB20 resolvam fazer o possível para mostrar seus talentos. Pyong Lee está tentando provar para o Brasil que hipnose funciona mesmo, assim como Boca Rosa já provou que a maquiagem resiste até a choro de bêbada e Babu ainda não apareceu para o show, exatamente como Tim Maia faria. É um ator do método.

Mas alguém precisa impedir que Gabi Martins continue aproveitando qualquer brecha para entoar seus cânticos. A cena costuma acontecer mais de uma vez por dia: o assunto à beira da piscina vai rareando, as opiniões ficam preguiçosas e o Curió Sonolento solta o vozeirão, normalmente acompanhada de Flayslane, Victor Hugo, Marcela e outros elementos igualmente perigosos.

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Nada contra as cantoras da casa mostrarem ao público seus dotes. Gabi tem uma excelente voz, mas deveria poupá-la para quem decidisse fazer uma busca por seu nome no YouTube. Já tivemos que ouvi-la entoando sucessos radiofônicos de Legião Urbana a Régis Danese, este último na infame roda de louvor ocorrida na madrugada de segunda para terça.

Qualquer excesso leva à exaustão. As jam sessions de a capella já se repetiram vezes demais ao longo da extenuante primeira semana de confinamento. Em vez de insistir nas intervenções motivacionais do Coach Leifert, talvez fosse uma boa decisão começar a multá-los pela cantoria. Mil estalecas por estrofe!

O apresentador pode até ser o mesmo, mas não estão no The Voice. A expectativa dos telespectadores é conhecer melhor aquelas pessoas e ter ótimos motivos para detestá-las. As boas características do BBB entram em hiato toda vez que alguém abre a boca para cantar.

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